A Agroecologia vem se consolidando como um campo científico capaz de desenhar e manejar agroecossistemas sustentáveis com vistas a uma transformação dos sistemas agroalimentares. Para tal, conta com processos de sistematização de conhecimentos não acadêmicos cujas metodologias participativas, utilizadas no Brasil desde os anos 1960, possibilitam um maior debate sobre a realidade da agricultura familiar em sua diversidade identitária e permite a organização de um movimento crescente em torno da agroecologia, seja como ciência, como movimento ou prática. Esse movimento é influenciado pela teoria de Paulo Freire onde podemos reconhecer a valorização dos diferentes saberes, não tidos como melhores ou piores, mas, como nos ensina o pensamento freireano, saberes diferentes. Assim, trocas com agricultoras e agricultores possibilitam problematizar, a partir de suas realidades, a prática que, no diálogo de saberes acadêmicos e não acadêmicos, constrói conhecimentos. O Núcleo de Agroecologia da UnB, no esforço de articular a Universidade com territórios em que trabalha, atua com essa base de conhecimentos para que estimule cada vez mais uma inserção maior da universidade no debate sobre o desenvolvimento sustentável assim como promove uma maior aproximação da agricultura familiar agroecológica junto à UnB.
Debate entre uma professora quilombola, um agricultor e uma discente da pós graduação falando de suas experiências. Será um espaço único de duração de 3 horas por meio virtual.
Discentes, docentes e técnicos
Público geral
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