Banca de QUALIFICAÇÃO: Juliene Oliveira Campos de França

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Juliene Oliveira Campos de França
DATA : 27/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Teams: https://teams.microsoft.com/l/team/19%3aso01RcS4eKCT25bQp8Zbu7yDUfR5xdtUVWCwYwawR
TÍTULO:

Compósitos poliméricos de poli(ácido lático) e magnetita


PALAVRAS-CHAVES:

poli(ácido lático), magnetita, compósitos


PÁGINAS: 50
RESUMO:

A utilização de compósitos magnéticos para aplicações biomédicas como sistemas de liberação controlada de fármacos e hipertermia magnética vem atraindo bastante atenção da comunidade acadêmica, como é o caso de nanocompósitos de poli(ácido lático) – PLA, um polímero biocompatível, e magnetita. A maioria dos trabalhos na literatura reportam a síntese de nanocompósitos de PLA@magnetita utilizando técnicas de emulsão que, geralmente, se valem da utilização de solventes orgânicos clorados como, por exemplo, o diclorometano. Em prol de contornar esse problema, foi proposto três diferentes métodos de síntese em que o PLA é colocado em uma solução aquosa contendo ferro (ora sulfato ferroso e cloreto férrico, no caso dos métodos por coprecipitação, ora contendo apenas o sulfato ferroso, no caso da síntese por sonicação) com a posterior adição do hidróxido de amônio para a precipitação da magnetita. O PLA foi sintetizado por policondensação do ácido D,L-lático utilizando a sílica-alumina como catalisador e foi caracterizado por difração de raios X (DRX), espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR), cromatografia de permeação em gel (GPC), ressonância magnética de ¹H e de ¹³C (RMN de ¹H e ¹³C) e por análise termogravimétrica (TG/DTG). O polímero apresentou um padrão semicristalino no DRX bem como a presença de um sinal quarteto na região de 5,2 ppm no espectro de RMN ¹H, indicando elevada pureza óptica do polímero formado. Além disso, os dados de FT-IR evidenciaram a formação do PLA pela presença das principais vibrações das ligações no polímero. As curvas DTG do PLA mostram uma média de temperatura de máxima velocidade de degradação (Td) de 315 °C. Os materiais compósitos foram preparados com proporções mássicas de 1:1 e 2:1 PLA / fonte de ferro e foram caracterizados por TG/DTG, FT-IR, DRX e análise textural por adsorção de N2 a baixa temperatura. Foi verificado por análise dos resíduos das curvas TG dos compósitos, que a quantidade real de óxido de ferro e PLA presente nos materiais compósitos variou bastante comparada aos valores adicionados inicialmente, indicando uma possível degradação do PLA em condições mais severas de síntese (especialmente, no caso dos compósitos obtidos por coprecipitação tradicional). Apesar disso, na maioria dos difratogramas e espectros de FT-IR das amostras, fica clara a presença tanto do PLA quanto do óxido de ferro, demonstrando que há, a formação do material compósito nessas condições de síntese propostas.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2565759 - CLAUDIA CRISTINA GATTO
Presidente - 405049 - JOSE ALVES DIAS
Externo à Instituição - LUIS CARLOS CIDES DA SILVA - USP
Externo ao Programa - 1283514 - MARCELLO MOREIRA SANTOS
Notícia cadastrada em: 17/03/2023 17:22
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app25_Prod.sigaa19