Banca de DEFESA: Ane Karoline da Silva Pereira

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Ane Karoline da Silva Pereira
DATA : 15/01/2024
HORA: 14:30
LOCAL: sala 15 IL
TÍTULO:

A CONSTRUÇÃO DE RELAÇÕES DE ESTUDANTES DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM A LÍNGUA INGLESA EM UMA ESCOLA PÚBLICA: UM ESTUDO CRÍTICO DE CUNHO ETNOGRÁFICO


PALAVRAS-CHAVES:

 Educação Linguística crítica. Identidades. Língua inglesa. Escola pública


PÁGINAS: 132
RESUMO:

Tomando como campo amostral o contexto de uma turma do 6o ano do ensino fundamental em uma escola pública no Distrito Federal, a presente pesquisa surgiu sob o anseio de investigar e discutir como a relação com a língua inglesa é construída em uma sala de aula do sexto ano, ensino fundamental anos finais, nesse contexto. A proposta de pesquisa se constituiu através de uma metodologia qualitativa de cunho etnográfico de observação, participação e gravação de áudio das aulas por um período aproximado de quatro (4) meses, buscando identificar como os estudantes constroem relações com a língua inglesa e quais os possíveis impactos dessas relações para o desenvolvimento de sua educação linguística em língua inglesa. Nesse sentido, conversas (SÜSSEKIND, PELLEGRINI, 2018) com a docente regente da língua inglesa e com os estudantes da turma foram as promotoras das reflexões desse estudo. Para a promoção de uma reflexão dialógica durante a construção deste estudo, os estudos de Bonny Norton (1997, 200, 2001, 2003, 2004, 2010, 2013), no que tange aos conceitos relacionados à área de identidades; Pennycook (2021) e Ragajopalan (2020), no que tange à discussão sobre educação linguística e linguística aplicada; Paulo Freire (1987, 1994 e 1996) e bell hooks (1994, 2003, 2010, 2013 e 2020), considerando os conceitos de escola e pedagogia crítica, foram referências principais. Os resultados mostram que os estudantes do sexto ano, no contexto investigado, possuem diferentes formas de construir suas relações com a língua inglesa, as quais foram possíveis de serem dispostos para análise em cinco categorias, sendo elas: “Não gosto das palavras fatigadas de informar” (relação impactada por visões utilitaristas do uso da língua); “Dou mais respeito às palavras que vivem de barriga no chão” (relação pautada pela exploração de formas e significados em língua portuguesa e língua inglesa, translinguagem); “Eu sou da invencionática” (relação marcada pelo transliguar e construção de novos sentidos); “Queria que a minha voz tivesse formato de canto” (relação marcada por identidades em contato/confronto com outros falantes da língua); “A escola é maior que o mundo” (relação com meu mundo na nova língua). Além disso, o estudo também indica que há espaço fértil para a promoção da educação linguística nesse contexto, representado, sobretudo, por momentos de exploração linguística e uso de translinguagem García e Wei (2014) por parte dos estudantes.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1894338 - ANA EMILIA FAJARDO TURBIN
Externo ao Programa - 1420976 - AVRAM STANLEY BLUM - nullPresidente - 1745749 - MARIANA ROSA MASTRELLA DE ANDRADE
Externa à Instituição - VALERIA ROSA DA SILVA - UEG
Notícia cadastrada em: 12/01/2024 21:17
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