Banca de DEFESA: Eduarda Faria Abrahao Machado

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Eduarda Faria Abrahao Machado
DATA : 22/05/2024
HORA: 09:00
LOCAL: PLATAFORMA TEAMS
TÍTULO:

RELAÇÃO DA DEPRESSÃO COM VARIÁVEIS DE DOMÍNIO FÍSICO EM MULHERES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade física; fadiga, tratamento; sintomas depressivos


PÁGINAS: 60
RESUMO:

INTRODUÇÃO A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença imuno mediada, que afeta a bainha de mielina de neurônios localizados no Sistema Nervoso Central (SNC), apresentando caráter inflamatório, desmielinizante e neurodegenerativo. No Brasil, a EM afeta cerca de 8,6 pessoas a cada 100 mil habitantes. É a doença neurodegenerativa que mais afeta adultos jovens em todo o mundo, atingindo aproximadamente 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo, tendo maior prevalência no sexo feminino. Com a progressão da doença as pessoas com EM desenvolvem déficits no equilíbrio postural, fadiga, alteração de mobilidade e de humor. A depressão clinicamente significativa afeta aproximadamente 50% dessa população. Assim, os sintomas depressivos parecem exercer efeitos diretos e indiretos em pessoas com EM (pwMS) podendo agravar ainda mais os déficits dessa população.

OBJETIVO Entender como se dá a relação entre variáveis de domínio psicossocial e variáveis de domínio físico em mulheres com EM.

MÉTODOS Apresentamos 3 estudos em formato de artigos científicos com diferentes objetivos e métodos a fim de compreender essas relações. Avaliamos diversas variáveis no primeiro artigo e, posteriormente, nos focamos nas variáveis que foram consideradas mais relevantes pelo ponto de vista de nossa hipótese sendo elas: depressão, nível de atividade física, tempo em comportamento sedentário, equilíbrio postural, caminhada curta e percepção da fadiga. O segundo artigo é um estudo longitudinal desenvolvido durante o período da pandemia da Covid-19. O terceiro artigo é um estudo transversal comparando mulheres com EM sem depressão e mulheres com EM e com depressão, além do grupo de mulheres sem EM. Cada artigo apresenta suas próprias análises estatísticas específicas.

CONCLUSÕES encontramos relação entre nível de atividade física e equilíbrio postural em mulheres com EM e incapacidade leve e moderada. Encontramos uma melhora significativa dos sintomas depressivos e da percepção de fadiga no retorno às atividades sociais em mulheres com EM e incapacidade ao caminhar. E finalmente, encontramos uma correlação positiva entre depressão e comportamento sedentário, sugerindo que a presença de depressão na EM tem um papel muito importante e maléfico nessa população, pois resulta em um maior tempo em comportamento sedentário.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 404540 - ANA CRISTINA DE DAVID
Interna - 1998953 - LIDIA MARA AGUIAR BEZERRA DE MELO
Externa ao Programa - 1721480 - HELENA FERREIRA MOURA - UnBExterno à Instituição - FELIPE BARRETO SCHUCH - UFSM
Externa à Instituição - ANDREA GOMES MORAES - SEEDF
Notícia cadastrada em: 23/04/2024 12:03
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