Projeto Pedagógico do Curso

O perfil específico do egresso da habilitação Comunicação Organizacional, assim, se caracteriza por uma abrangência sobre diferentes meios, linguagens e práticas profissionais e de pesquisa ligadas aos campos mais tradicionais da Comunicação, como Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Audiovisual, como definem as Diretrizes Curriculares. Além disso, se caracteriza por conhecimentos, atribuições, funções e técnicas relacionados as atividades das organizações públicas e privadas, bem como das instituições do terceiro setor, com forte ênfase em elaboração de Políticas de Comunicação, Planejamento e Gestão em Comunicação. Dessa forma o perfil do egresso em Comunicação Organizacional se caracteriza pelo (a):
b.1) Domínio dos princípios básicos e das técnicas e produção para as mídias tradicionais e novas mídias;
b.2) Capacidade de elaborar diagnósticos, prognósticos, planejamento e estabelecer comunicação com os diversos públicos das organizações e instituições;
b.3) Capacidade para fazer a gestão das políticas de Comunicação nas organizações, para integrar esta política, seus projetos e programas com o planejamento geral, assim como com outras áreas dessas organizações, e para gerir e estabelecer práticas de relacionamento com os diversos públicos, utilizando os instrumentos de Comunicação;
b.4) Capacidade para avaliar a política de Comunicação das organizações, utilizando as técnicas e instrumentos próprios de avaliação e para propor mudanças, justificando‐as com base nos conhecimentos específicos da área, considerando a ética profissional e os aspectos socioeconômicos e culturais do ambiente organizacional interno e externo.
b.5) Capacidade de planejar, gerir e tomar decisões profissionais sobre campanhas, projetos e atividades da área de Comunicação das empresas.

Com base nas Diretrizes Curriculares, o egresso da habilitação Comunicação
Organizacional deve ter competências e habilidades gerais do campo da Comunicação, a saber:
a)Assimilar criticamente conceitos para construção de uma compreensão do quadro teórico e epistemológico da área; b)Usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade; c)Posicionar-se de modo ético-político; d)Dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação, nas dimensões de criação, de produção, de interpretação e da técnica; e)Experimentar e inovar no uso destas linguagens; f)Refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação; g)Ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos gerais e especializados na área.
E um conjunto de competências e habilidades específicas que se caracterizam por: a)Dominar técnicas e ferramentas utilizadas nos vários processos de Comunicação Organizacional; b)Elaborar projetos e/ou produtos dos diversos campos da Comunicação, a exemplo do jornalismo, publicidade e audiovisual; c)Elaborar e executar planos e projetos na área de Comunicação Organizacional para organizações públicas, privadas e do terceiro setor de diversos portes; d)Elaborar e executar projetos de pesquisa relacionados à Comunicação Organizacional levando em conta aspectos sociais, econômicos, políticos e éticos; e) Desempenhar cargos e funções de direção, administração, gerência e assessoria nas mais diversas organizações na área de Comunicação.

De forma geral, a metodologia para a criação do currículo do novo curso seguiu as seguintes etapas:
a) Diálogo com docentes e estudantes de Comunicação e com profissionais e pesquisadores da área de Comunicação Organizacional, para identificar carências e demandas sociais. Tentou-se responder à questão: Por que o novo curso é necessário? b) Observação das grades curriculares de Jornalismo, Publicidade e Audiovisual para identificar similares e contribuições. Tentou-se responder à questão: Como o novo curso pode dialogar com as habilitações já existentes na FAC, complementando-as e sendo por elas complementado? c) Desde a formação da primeira turma, são feitas consultas aos egressos. O curso está, portanto, em permanente construção. A pergunta é: O curso correspondeu às suas expectativas e o que falta para melhorá-lo? d) Uma leitura transversal do curso realizada pelo Núcleo Docente estruturante e presente nas reuniões do Colegiado permite responder a seguinte
questão: De que forma as disciplinas dialogam entre si, de forma a superar a falsa dicotomia entre teoria e prática e construir um curso mais orgânico? As respostas a essas informações subsidiam a criação dos planos de ensino, a realização de eventos como aulas inaugurais e semanas de Comunicação Organizacional.

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