Projeto Pedagógico do Curso

O curso de graduação em Engenharia Civil da UnB proporciona uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando o egresso a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação criativa na identificação e resolução de problemas tecnológicos, considerando seus aspectos sociais, políticos, econômicos, ambientais e culturais, com visão ética. Valoriza ainda o empreendedorismo, enfatizando a possibilidade de criação de novos produtos e serviços, e o trabalho em equipe.
O curso proporciona primeiramente uma sólida formação em ciências básicas, especialmente Matemática, Física e Informática. A formação profissionalizante tem uma primeira vertente generalista, que contempla as subáreas de Estruturas, Representação Gráfica, Geotecnia, Sistemas Construtivos e Materiais e Recursos Hídricos e Transportes, como também diversas disciplinas do curso de Engenharia Ambiental, que faz parte do mesmo Departamento, onde os alunos podem cursar disciplinas comuns aos dois cursos.
A formação básica e a formação profissional específica são complementadas com estudos introdutórios em Economia, Administração, Sociologia, Direito, Higiene e Segurança do Trabalho e Ciências do Ambiente.

O Curso visa a formar profissionais para o exercício da profissão de engenheiro, regulamentada pela Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, na modalidade Engenheiro Civil. A Resolução CONFEA n° 218, de 29 de junho de 1973 discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e a Resolução CONFEA n° 1.010, de 22 de agosto de 2005, contém em seu Anexo II uma sistematização dos campos de atuação profissional das modalidades de Engenharia. A definição dos campos da Engenharia Civil em que o egresso do Curso poderá atuar dependerá, em parte, das disciplinas optativas cursadas, que são de escolha pessoal. Contudo, pretende-se que, em geral, os egressos do Curso possam atuar em alguns dos seguintes campo: Estruturas, Construção Civil, Geotecnia, Representação Gráfica, Recursos Hídricos, Saneamento e Transportes. Em cada um dos campos de atuação anteriormente listados, o egresso do Curso poderá realizar diversas atividades. A Resolução CONFEA n° 1.073, de 19 de abril de 2016, elenca em seu Art. 5o as atividades que podem ser atribuídas a profissionais de profissões que integram o Sistema Confea/Crea, entre elas a de engenheiro civil; são elas:
 gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
 coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
 estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
 assistência, assessoria, consultoria;
 direção de obra ou serviço técnico;
 vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
 desempenho de cargo ou função técnica;
 treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
 elaboração de orçamento;
 padronização, mensuração, controle de qualidade;
 execução de obra ou serviço técnico;
 fiscalização de obra ou serviço técnico;
 produção técnica e especializada;
 condução de serviço técnico;
 condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; o execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
 operação, manutenção de equipamento ou instalação;
 e execução de desenho técnico.

As atividades acadêmicas dos alunos nas diversas disciplinas do curso são avaliadas de acordo com o que estabelece o Regimento Geral da Universidade de Brasília.
A avaliação da aprendizagem tem como objetivo verificar o quanto os alunos desenvolveram com relação às competências e habilidades gerais esperadas para um engenheiro, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
No Curso de Engenharia Civil, a avaliação da aprendizagem do aluno é feita, principalmente, por meio de provas escritas discursivas, relatórios de trabalhos experimentais realizados em laboratório e relatórios de projetos apresentados escritos e oralmente. O número de provas e exercícios varia de uma disciplina para outra.
No início de cada semestre letivo, o professor distribui para os alunos o Plano de Ensino da Disciplina onde é informado o número de provas, bem como os pesos dessas provas, e os critérios de avaliação específicos da disciplina. Ao final do semestre, a nota global obtida pelo aluno em cada disciplina é convertida em uma menção:
 SS para a faixa de 9,0 até 10,0;
 MS para a faixa de 7,0 até 8,9;
 MM para a faixa de 5,0 até 6,9;
 MI para a faixa de 3,0 até 4,9;
 II para a faixa de 0,1 até 2,9 e
 SR quando o aluno ultrapassa o limite de 25% de faltas na disciplina.
Para ser aprovado numa disciplina o aluno precisa obter uma das seguintes menções: MM, MS ou SS. Além disso, o aluno não pode ter uma percentagem de faltas maior que 25%, nas aulas da disciplina. Se ele tiver acima de 25% de faltas, ele é reprovado e recebe a menção “SR” (sem rendimento).
A articulação entre teoria e prática no âmbito do curso é feita através de várias maneiras:
a) disciplinas com aulas teóricas e práticas; na nova proposta curricular contida neste PPC, cerca de 20% dos 262 créditos do curso correspondem a aulas práticas em laboratórios;
b) desenvolvimento de projetos (projetos transversais, projeto final de graduação etc);
c) estágios supervisionados, obrigatório e não obrigatório.
No final de cada semestre letivo, com o apoio institucional da UnB via web, é realizada junto aos alunos a avaliação das disciplinas cursadas e dos professores que as ministraram. Alguns dos aspectos avaliados pelos alunos são: programa da disciplina, desempenho do professor, autoavaliação do aluno e satisfação com a disciplina e com o suporte à execução da disciplina. Esses dados coletados são tratados estatisticamente e depois enviados aos departamentos na forma de relatórios individuais por disciplina.
A nova grade curricular proposta neste PPC amplia a interdisciplinaridade do curso através da introdução de disciplinas específicas de aprendizagem baseada em projetos, de atividades acadêmicas complementares e de extensão, e do estágio profissional obrigatório.
Toda regulamentação deste curso é submetida à avaliação e aprovação da Câmara de Ensino de Graduação (CEG) do Decanato de Graduação (DEG) da UnB. As atividades regulares do curso são supervisionadas pelo DEG. A CEG e o DEG são responsáveis pela adequação do curso ao PPPI.

Apesar da obtenção da nota máxima nas avaliações externas, os docentes buscam mudanças por meio de vários métodos de aprendizagem com aplicações de metodologias ativas tais como: PBL, aprendizagem baseada em projeto ou problemas, Sala de aula invertida e etc.

A Avaliação Institucional consiste no acompanhamento das atividades desenvolvidas na instituição de ensino dentro de uma abordagem construtiva, visando à análise e ao aperfeiçoamento do desempenho acadêmico. A Comissão Própria de Avaliação (CPA), instituída pela Lei 10.861/2004, é a comissão responsável por coordenar os processos de avaliação interna das Instituições de Ensino Superior e pelo fornecimento de informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Anualmente a CPA da UnB elabora um Relatório de Autoavaliação Institucional, com informações sobre as dez dimensões de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), constituindo-se como instrumento para o planejamento da gestão e desenvolvimento da educação, em articulação com as diretrizes da Comissão Nacional da Educação Superior (CONAES). Por meio da autoavaliação institucional, a UnB analisa suas ações, avalia seus desafios e busca mecanismos para servir melhor a comunidade. É um processo utilizado pela Universidade para reflexão coletiva e, diagnóstico a respeito do conjunto de atividades institucionais, o que resulta em subsídios para a tomada de decisão e a definição de prioridades, bem como aprimoramentos e mudanças de trajetória.
Dessa forma, o processo avaliativo carrega um sentido tanto formativo quanto construtivo, pois, à medida que a UnB pratica a reflexão, adquire conhecimentos, fortalece a visão a respeito das atividades avaliadas e subsidia mudanças em prol de melhorias. Os principais instrumentos utilizados pela CPA para a avaliação dos cursos da UnB são:
 instrumentos de avaliação interna;
 avaliação discente;
 consulta à comunidade acadêmica: discente, docente e técnico;
 instrumentosdeavaliaçãoexterna;
 instrumento de avaliação de cursos de graduação presencial e a distância;
 instrumento de avaliação institucional;
 Fórum de Avaliação da Comissão Própria de Avaliação da UnB.
Os institutos, faculdade e departamentos da Universidade recebem relatórios com resultados das pesquisas socioeconômicas relativas aos estudantes, evasão, avaliação de disciplinas e dos docentes feitas pelos discentes, entre outros. Tais informações são importantes para o acompanhamento e diagnóstico do curso dentro de um processo permanente de avaliação. Ao final de cada semestre letivo, com o apoio institucional da UnB, é realizada junto aos alunos a avaliação das disciplinas cursadas e dos professores que as ministraram. Alguns dos aspectos avaliados pelos alunos são: programa da disciplina, desempenho do professor, autoavaliação do aluno e satisfação com a disciplina e com o suporte à execução da disciplina. Esses dados coletados são tratados estatisticamente e depois enviados aos departamentos na forma de relatórios individuais por disciplina.
O NDE do curso deve utilizar os relatórios da CPA e da avaliação semestral discente para efetuar uma avaliação periódica sobre o andamento do curso e propor ações buscando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem no âmbito do curso.

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