Projeto Pedagógico do Curso

É de se esperar que o discente, a despeito de optar por uma ou outra das habilitações oferecidas pela unidade, adquira durante o curso uma formação bastante sólida dentro de um âmbito geral que justamente lhe identificará como sendo, antes de mais nada, “geógrafo”.
Uma armadilha da qual queremos fugir diz respeito, portanto, à tentação de sacrificar perspectivas e temáticas. Entendemos que só uma formação plural (a ser executada sobretudo em semestres iniciais – os quais denominaremos nosso “Núcleo Estruturante”) possibilitará que os discentes percebam a identidade essencialmente heterogênea e miscigenada da ciência geográfica.
E, conscientes disso, terão condições de identificar seus âmbitos preferenciais para futura atuação profissional. Sendo assim, não é porque a legislação estipula uma carga horária mínima para esta ou aquela habilitação, que abreviaremos o quanto possível a formação intelectual dos acadêmicos.
Sendo assim, nosso propósito vai de encontro, precisamente, ao discurso da “minimização” dos currículos. Nossa proposta e empenho será antes no sentido de otimizar o período de estada dos graduandos; não significando, contudo, que tenhamos de estender a duração habitual do curso de Graduação em Geografia (os corriqueiros oito semestres).
Estamos convictos de que será apenas deste modo que os ingressantes no curso poderão tornar-se egressos de efetiva excelência – e sem que haja, por sinal, desperdício de dinheiro público com as até aqui “formações eficientes” (sic). Dissimuladas, sob o discurso do fast teaching, estas formações nos últimos anos têm lançado no mercado um impressionante contingente de “profissionais”. Se for de exaltar o quantitativo, o mesmo enaltecimento não se dá se verificamos o saldo qualitativo.
Prevendo, então, uma formação integral (não reducionista), concebemos perfis de egresso contemplando tanto a aquisição de saberes e práticas especiais da habilitação, quanto à imperativa incorporação dos ideários e rotinas histórica e identitariamente inerentes à ciência geográfica como um todo. Assim, teríamos um perfil geral, além de um meramente específico.
Como perfil geral ...
Numa perspectiva reflexiva, compreensão dos elementos e processos concernentes aos quadros físico e humano, mediante o entendimento dos alicerces epistemológico (sistemas de pensamento) e metodológico (linguagens e técnicas) da ciência geográfica.
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
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Numa perspectiva executiva, atuações competentes (discernimento dos problemas e das opções teóricas), hábil (emprego seguro dos instrumentos), ética (respeito à pluralidade nos ambientes profissionais), crítica (autonomia intelectual) e criativa (intervenções propositivas).
E como perfil específico ...
Transmissão dos saberes num fito de formar novos professores que venham a municiar seus educandos com ideários e instrumentos que lhes facultem uma visão esclarecida, crítica e sagaz, dirigida às formas e processos socioespaciais.
Simultaneamente, uma atenção concomitante às sofisticações recentes do pensamento científico (atualização interdisciplinar) e às preocupações de desenvolvimento humano (sensibilidade social), sob pena da formação restar pouco operacional, e ensejando práticas anacrônicas ou então meramente utilitaristas.

Selecionar a linguagem científica mais adequada para a abordagem do problema geográfico, considerando suas características e a natureza do problema em questão;
Articular os elementos empíricos e conceituais, concernentes ao tratamento científico dos processos espaciais, em suas imbricações política, econômica e cultural, e nas escalas local, regional, nacional e internacional;
Identificar, descrever e modelar teoricamente as organizações espaciais do meio físico (isto é, os sistemas ambientais ou geossistemas):
• compreender a distribuição dos recursos naturais;
• estabelecer o caráter relacional dos componentes do ambiente natural e entre este e o antropogênico;
Identificar, descrever e inferir nexos causais para as organizações espaciais da sociedade (isto é, os sistemas culturais, socioeconômicos e políticos):
• compreender as diferentes concepções relativas ao processo de percepção cultural do espaço, identificando o papel das representações simbólicas nas práticas cotidianas;
• compreender as diferentes práticas relativas ao processo de produção econômica do espaço, identificando o enquadramento das questões urbana e agrária;
Compreender as dimensões política e pedagógica dos ambientes escolares:
• familiarizar-se com as questões pertinentes à legislação e gestão escolares.
B) Habilidades Gerais e Específicas:
Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fenômenos geográficos;
Planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;
Dominar técnicas instrumentais e laboratoriais que auxiliem a aplicação, a testabilidade e/ou a representação simbólica dos conhecimentos:
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DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
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• produzir, ler e interpretar os produtos do sensoriamento remoto, dos sistemas de informação geográfica, bem como outros documentos gráficos e matemático-estatísticos;
Analisar e representar os sistemas naturais e sua interface com as intervenções antrópicas;
Interpretar as causas e consequências da manifestação espacial dos sistemas socioeconômicos;
Ensaiar táticas de transposição dos conhecimentos geográficos científicos, adequando-o aos expedientes didáticos facilitadores de sua aprendizagem:
• produzir artefatos (maquetes, protótipos, etc.) cuja manipulação favoreça a assimilação de conceitos e processos antes tratados (ou a serem tratados em seguida) teoricamente;
• conceber dinâmicas interativas em sala de aula, úteis à assimilação das informações em questão, bem como ao compartilhamento de juízos críticos quando de sua análise.

A proposta para o desenvolvimento das atividades nos diversos espaços formativos do curso de licenciatura em Geografia da UnB enfatiza o emprego de metodologias diversificadas que possibilitem a interação entre estudantes e docentes, de modo a favorecer uma aproximação significativa com os objetos de estudo. Exposições dialogadas, seminários, aulas práticas, produção de material didático, produção de material cartográfico, leitura e fichamentos de publicações, atividades em laboratório e em plataformas digitais, saídas de campo, atividades e visitas a escolas e participação em eventos configuram-se como metodologias apropriadas para atender aos objetivos do curso.
Em acordo com o PDI 2018-2022 da Universidade de Brasília, a metodologia do curso se baseia em princípios que promovem a observação e a reflexão da realidade, aprofundando a articulação entre teoria e prática, contribuindo para a integralização das atividades acadêmicas e para a produção do conhecimento nas distintas áreas por meio da oferta de disciplinas obrigatórias com conteúdos científico-culturais e práticas entrelaçados, formando um licenciado que reflete sobre sua prática docente através da pesquisa.
Essa abordagem, que mescla prática e teoria, promove o contínuo debate em sala de aula de questões fundamentais para a formação técnico humanística almejada no licenciado em Geografia, das quais destacam-se os direitos humanos, a educação ambiental e as questões étnico-raciais e gênero.
Os conhecimentos teóricos imbricados aos saberes práticos constroem no licenciado em Geografia a habilidade comunicativa, a análise crítica, técnica, didática e criativa, úteis para a reflexão independente ou para o trabalho colaborativo em equipe, em contextos pluriculturais e interculturais.
As aulas são movidas a partir de questionamentos contemporâneos sociais e humanos envolvendo os alunos desde o início do curso, em processos de construção de conhecimentos a partir da vida real, ensejando assim aprendizados que, desde a raiz, estão comprometidos com o desenvolvimento da sociedade, da natureza e, simultaneamente, do próprio conhecimento científico, em respeito ao único direito absoluto do ser humano: a dignidade, como assim sonhou Darcy Ribeiro. Assim, “a excelência acadêmica deve ser considerada como constitutiva e constituinte da estreita relação entre formação profissional e práticas sociais” (PDI 2018-2022, 2018, p. 53).
A problematização, a indagação e a dúvida, ao longo da formação, são partes essenciais na aplicação dos princípios almejados, pois tratam-se de abordagens motivadoras e fundamentais para o ensino, pesquisa e extensão, “contribuindo para o desenvolvimento da independência intelectual dos estudantes e para a busca de atualização e aperfeiçoamento, aproximando as reflexões teóricas das atividades práticas” (PDI 2018-2022, 2018, p. 53).
Busca-se apoiar a formação do docente com ajudas financeiras e liberação para promoção de cursos, apresentação de trabalhos, pesquisas de campo e capacitações, em instituições de ensino e pesquisas, eventos acadêmicos, científicos e culturais relacionados ao ensino, pesquisa e extensão, seja em âmbito nacional, com especial atenção para a internacionalização do curso. Também são incentivados o intercâmbio entre docentes e discentes de graduação e pós-graduação, cuja experiência em outras instituições poderão contribuir para a inovação e fomento da produção científica.
Considerado obrigatório para a formação do professor/pesquisador o Trabalho de Conclusão de Curso em Geografia prevê, em seu regulamento, a possibilidade de os/as discentes optarem por linguagens diferenciadas no produto final, incorporando as novas tecnologias da informação e comunicação.
O TCC do Curso de Geografia da Universidade de Brasília define que os Trabalhos de Conclusão de Curso da Licenciatura podem seguir as seguintes modalidades: monografia; artigo científico inédito; material didático geográfico (acompanhado de memorial sobre a pesquisa para elaboração do produto final).
Além dos aspectos destacados acima, ressalta-se a importância da inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na formação do licenciado em Geografia. Para o desenvolvimento desse domínio das TIC’s, a universidade dispõe de ambiente de aprendizagem virtual (plataforma moodle) no site oficial (www.ead.unb.br).
O curso também dispõe do site oficial (www.gea.unb.br) e sites de laboratórios, a exemplo do Laboratório de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica CIGA ( www.ciga.unb.br ), assim como de outros laboratórios: Laboratório de Geoiconografia e Multimídias LAGIM (www.lagim.wordpress.com), Laboratório de Climatologia Geográfica LCGea (https://lcgeaunb.blogspot.com/); Geography, Environment and Health Laboratory LAGAS (www.lagas.unb.br) e Laboratório Georedes (https://www.facebook.com/georedes/). Todos esses sites de laboratórios são resultantes de projetos de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidos juntos ao Departamento de Geografia. Para atender à capacitação do ofício de professor/a-pesquisador/a, em suas várias dimensões, o que supõe domínio do campo disciplinar da Geografia, bem como das práticas de sua produção, significação e difusão, o corpo docente do curso de licenciatura da Universidade de Brasília atuará em consonância com suas áreas de atuação em ensino e pesquisa, na graduação e na pós-graduação. Ao Departamento de Geografia cumprirá:
Ofertar as Disciplinas – obrigatórias e optativas – no fluxo curricular, de forma a que cada uma das áreas integrantes do curso seja sempre contemplada, em cada semestre, com, pelo menos, uma modalidade obrigatória;
Vincular a oferta de disciplinas optativas do Departamento de Geografia, preferencialmente, como continuidade dos trabalhos/pesquisas desenvolvidos nas disciplinas obrigatórias já oferecidas;
Providenciar que todas as disciplinas de formação específica em Geografia, sejam obrigatórias ou optativas, atentem para a reflexão sobre o ensino de Geografia – objetivos, conteúdos, metodologias, critérios de avaliação, enfim, sobre a prática do ensino – nos níveis fundamental e médio (ver ementas das disciplinas);
Estabelecer diálogo permanente entre os/as docentes das disciplinas de formação específica em Geografia, os de Práticas Pedagógicas e Estágio Supervisionado em Geografia;
Ofertar disciplinas do módulo integrante ou do módulo livre que ofereçam capacitação na utilização das modernas tecnologias e de técnicas de análise semântica ou semiótica aplicadas a diferentes linguagens (textual, iconográfica, audiovisual, cartográfica, cinemática, literária, musical, etc.), para possibilitar elaboração de vídeos e a utilização da rede internacional de computadores, bem como a plataforma modlle;
Atribuir ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) o papel de avaliador permanente do curso para, junto com os/as discentes, implementar ações que venham a melhorar o curso;
Articular com outros departamentos, faculdades e institutos da Universidade de Brasília a oferta de disciplinas para discentes da graduação nas modalidades obrigatória, optativas, módulo livre e desenvolver em parceria atividades de ensino, pesquisa e extensão de caráter multi e interdisciplinar.
Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC´s – no processo ensino-aprendizagem
As tecnologias de informação e comunicação adotadas no processo ensino aprendizagem permitem a execução do PPPC, garantindo a acessibilidade digital e comunicacional, promovendo a interatividade entre docentes, discentes e monitores, assegurando o acesso a materiais ou recursos didáticos pedagógicos a qualquer hora e lugar e possibilitando experiências diferenciadas de aprendizagem a partir do uso destes recursos.
Além dos aspectos destacados acima, ressalta-se a importância da inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na formação do licenciado em Geografia. Para o desenvolvimento desse domínio das TIC’s, a universidade dispõe de ambiente de aprendizagem virtual (plataforma moodle) no site oficial (www.ead.unb.br).
Neste Ambiente Virtual de Aprendizagem, as disciplinas se encontram organizadas pelos docentes disponibilizando: plano de ensino, textos, recursos didáticos, vídeos, exercícios, atividades avaliativas e quadro de notas. A partir da postagem das atividades avaliativas em suas diversas formas (fichamentos, pesquisas, fóruns, provas digitais, etc.), o docente e os monitores podem corrigir, interagir e dar a devolutiva aos discentes no transcorrer da disciplina. Aos discentes é possível organizar a agenda de estudos e atividades, possibilitando amplo acesso a qualquer hora do dia ou noite, dia da semana, finais de semana para postagem, acesso e participação nas disciplinas.
A plataforma moodle permite também ao discente saber o desenvolvimento de seu desempenho e notas/ menções no transcorrer da disciplina e aos docentes e monitores verificar quais discentes já tiveram aprovação ou necessitam de incentivo e apoio para conclusão da disciplina com êxito.
A plataforma moodle é um recurso educacional aberto e disponível à comunidade universitária e definida pelo MEC, como: materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, que estão sob domínio público. Incluem cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento. A plataforma disponibiliza após o cadastro dos usuários, tutoriais e suporte técnico para dúvidas através de email apoioaprender@ead.unb.br . O ambiente virtual de aprendizado é disponibilizado para docentes, discentes e monitores do curso de licenciatura em Geografia, bem como outros cursos de graduação e pós graduação da Universidade de Brasília.
O curso também dispõe do site oficial (www.gea.unb.br) e sites de laboratórios, a exemplo do Laboratório de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica CIGA ( www.ciga.unb.br ), assim como de outros laboratórios: Laboratório de Geoiconografia e Multimídias LAGIM (www.lagim.wordpress.com), Laboratório de Climatologia Geográfica LCGea (https://lcgeaunb.blogspot.com/); Geography, Environment and Health Laboratory LAGAS (www.lagas.unb.br) e Laboratório Georedes (https://www.facebook.com/georedes/). Todos esses sites de laboratórios são resultantes de projetos de pesquisa, ensino e extensão desenvolvidos juntos ao Departamento de Geografia.
Há uso por docentes e discentes de outras plataformas e redes sociais de informação, tais como: facebook, instragram e twiter. Verifica-se também vídeos ao vivo e webconferências através das redes sociais, quanto o uso dos recursos a seguir destacados para aproximar docentes e discentes tanto no presencial quanto à distância.

Webconferência é um recurso tecnológico que possibilita conectar professores, tutores e alunos, por meio da Internet, para a realização de eventos e/ou aula online. Pode-se optar por quatro formas de realização de webconferência:

Big Blue Button
O Big Blue Button (BBB) é um software gratuito, de código aberto, que oferece recursos de interatividade necessários para a realização de uma webconferência. Com o BBB, é possível executar e gravar uma webconferência usando o espaço da sua disciplina no Moodle.  Appear.in Appear.in é um sítio que permite a criação de salas de webconferência gratuitamente para participação de até oito pessoas. Nele não é preciso se cadastrar ou instalar qualquer plugin. Basta apenas acessar o sítio https://appear.in, escolher um nome para a sala e compartilhar o link disponibilizado com o restante dos participantes.  Google Hangouts O Hangouts, antigo GTalk, é uma ferramenta de comunicação desenvolvida pelo Google. Ele permite conversas pelo bate-papo, chamadas de voz ou vídeo chamadas que podem acontecer entre duas pessoas ou em grupo, tudo gratuitamente.  Conferência Web (Sala RNP) Conferência Web é um serviço de comunicação e colaboração da RNP que promove encontros virtuais entre dois ou mais participantes, por meio do software Adobe Connect. No âmbito do sistema UAB UnB, o primeiro passo para realizar esse tipo de webconferência é fazer um agendamento. O agendamento da webconferência deve ser realizado por meio da secretaria acadêmica de cada curso, em um ícone específico ("Gestão de Cursos UAB"), da plataforma Moodle, mediante a solicitação do professor. Nesse espaço, é possível acompanhar a agenda geral da sala, monitorada pela Diretoria de Ensino de Graduação a Distância (DEGD), e solicitar a reserva com antecedência mínima de 48 horas, mediante o preenchimento de um formulário. A confirmação ou não do agendamento será enviada para a secretaria acadêmica do curso e para os professores envolvidos. Após a confirmação, o docente deve se preocupar somente com o planejamento de sua aula, pois toda infraestrutura tecnológica estará disponível, além disso, sempre haverá um técnico de audiovisual para acompanhá-lo(a).

O Departamento de Geografia possui um chefe e um vice chefe eleitos em eleição direta com a participação dos docentes, discentes e técnicos administrativos. A duração do mandato é por vinte e quatro meses (dois anos). Em período próximo ao vencimento do mandato é composta uma comissão eleitoral com representantes dos três segmentos (docentes, discentes e técnicos administrativos) que não participem da candidatura da chapa ou chapas. Cabe a essa comissão organizar, implementar, acompanhar e produzir agenda para o pleito. Após a eleição, o resultado da eleição será submetido ao colegiado do curso e as demais instâncias da Universidade de Brasília.
Tanto o chefe quanto o vice chefe devem ser professores efetivos do quadro de docentes do Departamento de Geografia e após a devida posse indicam o coordenador de graduação, tanto do curso presencial quanto do curso à distância. Em caso de necessidade de substituição da chefia, vice chefia ou coordenação de graduação, tais ações devem ser submetidas ao colegiado do GEA para providências e devida homologação.
Competem ao Chefe do Departamento, ao Vice Chefe e ao Coordenador(a) de Graduação:
1) administrar e representar o Departamento;
2) convocar e presidir as reuniões do Departamento;
3) submeter, na época devida, à consideração do Departamento, conforme instrução dos órgãos superiores, o plano das atividades a serem desenvolvidas em cada período letivo;
4) fiscalizar a observância do regime acadêmico, o cumprimento dos programas de ensino e a execução dos demais planos de trabalho;
5) verificar a frequência do pessoal lotado no Departamento, comunicando-a ao Diretor da Unidade Acadêmica;
6) supervisionar, no plano administrativo, os cursos de especialização, de aperfeiçoamento e de extensão, bem como os projetos de pesquisa, realizados no âmbito do Departamento;
7) zelar pela ordem no ambiente do Departamento e pelo patrimônio deste;
8) cumprir e fazer cumprir as deliberações do Departamento, bem como os Atos e as decisões dos órgãos a que se subordina;
9) administrar o pessoal técnico-administrativo do Departamento;
10) elaborar relatório anual de atividades, durante o primeiro trimestre do ano seguinte.
Conforme o Estatuto e Regimento Geral da UnB (2011), em seu Art. 50, cada curso tem um coordenador, escolhido entre os professores com pelo menos dois anos de efetivo exercício no Quadro Docente da Universidade de Brasília, com as atribuições previstas no Regimento Geral e no regimento interno da Unidade Acadêmica. Compete ao Coordenador de curso de graduação gerenciar as atividades do programa e representá-lo ao Colegiado do Curso, do qual é membro nato, e às demais instâncias internas pertinentes.
O Colegiado é composto pelos docentes em exercício, a representação discente e a representação técnico-administrativa, respeitando os limites de representação do art. 35 da Estatuto e Regimento Geral da Universidade de Brasília de 2011.
São atribuições do Colegiado de Curso:
1) propor, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o currículo do curso, bem como modificações neste;
2) propor, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a criação ou a extinção de disciplinas do curso, bem como alterações do fluxo curricular;
3) aprovar os programas das disciplinas, bem como modificações nestes;
4) aprovar a lista de oferta de disciplinas para cada período letivo;
5) zelar pela qualidade do ensino do curso e coordenar a avaliação interna dele;
6) decidir ou opinar sobre outras matérias pertinentes ao curso.
A instituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) está em consonância com a lei n. 10.861 de 14 de abril de 2004 e com a Resolução n. 01 de 17 de junho de 2010. O Núcleo Docente Estruturante atua no acompanhamento, processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto político pedagógico do curso. Também cabe ao NDE o papel de avaliador permanente do curso para, junto com os/as discentes, implementar ações que venham a melhorar o curso. 
Cabe a gestão do curso: a preparação, organização, inscrição, acompanhamento, divulgação, análise e proposição de ações de melhoria a partir dos indicadores das seguintes avaliações internas à universidade (avaliação docente feita ao final de cada semestre e disponibiliza aos docentes avaliados e gestão; ações feitas junto à ouvidoria da UnB) e externas (ENADE Exame Nacional do Ensino Superior feita a cada período de quatro anos com alunos concluintes e avaliação de cursos do INEP MEC).

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