Projeto Pedagógico do Curso

Em Brasília, os tradutores são peças-chave nas relações internacionais ao desenvolverem competências tradutórias e de intercomunicação com as diversas embaixadas e setores governamentais e a cultura de destino. De fato, o mercado de Bacharelado em Letras-Tradução Espanhol Let/IL/UnB 8 trabalho na capital do país é bastante ativo; aqui são realizadas inúmeras conferências internacionais, reuniões de cúpula com parceiros estrangeiros. Além disso, diversos setores do governo ou do Estado, ligados a organizações internacionais, necessitam de tradutores e/ou intérpretes. De modo geral, Brasília precisa cada vez mais de tradutores experientes; a demanda é sempre crescente, daí a relevância que a formação em Tradução na Universidade de Brasília tem com relação ao atendimento a essa demanda, tanto no Distrito Federal, como no Brasil. A habilitação em Espanhol soma-se às de Inglês e Francês, do curso diurno, para suprir a demanda local, regional e nacional. O aluno de Tradução desenvolve, ao longo do curso, um bom nível de formação intelectual. O tradutor em formação é preparado para as adversidades da profissão e para a investigação e o estudo, na medida em que, além da reflexão teórica que subjaz à prática tradutória, o estudante cursa línguas estrangeiras, linguística, cultura e literatura, inclusive brasileira e portuguesa. Aprende, ainda, a traduzir textos técnico-científicos, literários, jurídicos, econômicos e, textos de temáticas diversas, como textos de ciências humanas e jornalísticos. De modo geral, o egresso terá desenvolvido habilidades para trabalhar com legendagem de filmes, tradução juramentada, tradução nas áreas técnicocientíficas, literárias, e jornalísticas; ou para trabalhar com terminologia e lexicografia; podendo, ainda, ser pesquisador e consultor em diversas áreas acadêmicas, entre tantas outras funções e, eventualmente, intérprete de conferências. Para esta última área de tradução, está sendo desenvolvido na UnB um núcleo de estudos em interpretação, legendagem e transcrição audiovisual (TAV). O equipamento para estas duas últimas competências já foi adquirido e estão sendo implementado.

O aluno de Tradução desenvolve, ao longo do curso, um bom nível de formação intelectual. O tradutor em formação é preparado para as adversidades da profissão e para a investigação e o estudo, na medida em que, além da reflexão teórica que subjaz à prática tradutória, o estudante cursa línguas estrangeiras, linguística, cultura e literatura, inclusive brasileira e portuguesa. Aprende, ainda, a traduzir textos técnico-científicos, literários, jurídicos, econômicos e, textos de temáticas diversas, como textos de ciências humanas e jornalísticos.

Há diversas metodologias implementadas no curso de Letras, com vistas a atingir o desenvolvimento das múltiplas competências do/a egresso/a. As metodologias são adaptadas, portanto, aos diferentes objetivos que se pretende atingir. Em geral, em sala de aula, a metodologia adotada no curso combina a articulação de aulas expositivas, seminários, trabalhos em grupo, produção de vídeos, materiais didáticos, leituras reflexivas, analíticas e críticas de textos utilizados nas disciplinas. O uso de recursos tecnológicos, tais como datashow, gravadores, aparelhos de som etc. auxilia o professor em sua prática pedagógica para o alcance de seus objetivos de ensino no curso. O curso conta com espaços específicos destinados aos processos de ensino e aprendizagem, a saber: Laboratório de Línguas (com equipamentos para as disciplinas que envolvem a compreensão oral e escrita de línguas, em especial para o desenvolvimento das aulas de fonética e fonologia); Sala de Leitura (com acervo especializado na área de Letras, em geral constituído por doação dos docentes, que contempla espaço para estudo individual e em grupo); Laboratório de Tradução (espaço constituído para a prática de tradução e estudos das ferramentas de apoio à tradução). Para desenvolver habilidades relacionadas à pesquisa, adotam-se metodologias relacionadas a esse tipo de prática, tais como o fomento da participação dos/as estudantes nas diversas atividades acadêmicas promovidas pelo Instituto de Letras e pelos Departamentos que o compõem, bem como em eventos e congressos nacionais e internacionais. Os/as estudantes são convidados a participar tanto na organização de eventos acadêmicos, atuando como monitores, quanto por meio da apresentação de Bacharelado em Letras-Tradução Espanhol Let/IL/UnB 10 trabalhos individuais e em grupo, sempre sob a supervisão dos docentes do curso. A Universidade de Brasília disponibiliza, ainda, o Portal Aprender, em que os/as professores/as podem realizar atividades valendo-se de mecanismos da Tecnologia da Informação a partir da Plataforma Moodle. (www.aprender.unb), ampliando o horizonte da sala de aula. A oferta de disciplinas (ou de atividades em disciplinas) utilizando esse ambiente virtual de aprendizagem está limitada a 20% da carga horária total do curso, conforme legislação vigente, e não inclui os instrumentos de avaliação do desempenho dos estudantes nas disciplinas, pois estes são realizados presencialmente. Ainda neste escopo, os estudantes do curso presencial regular podem realizar cursos de extensão pela plataforma Moodle da Universidade Aberta do Brasil – UAB/UnB.

A grade curricular visa uma progressão na seqüência das disciplinas para que os alunos dominem determinados conceitos e habilidades ao longo do Curso. Em vista disso, as disciplinas variam em enfoque nas atividades e formas de desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem (e.g. Teoria da Tradução, Prática de Tradução, Estágio, Projeto Final) e, portanto, na avaliação (provas escritas, traduções, trabalhos, projetos, pesquisa, etc.) Os alunos são avaliados em cada disciplina, pelo professor daquela disciplina, de acordo ao Regimento da UnB: SS Superior 9,0 a 10 MS Médio Superior 7,0 a 8,9 MM Médio 5,0 a 6,9 Bacharelado em Letras-Tradução Espanhol Let/IL/UnB 13 MI Médio Inferior 3,0 a 4,9 II Inferior 0,1 a 2,9 SR Sem Rendimento Os professores, porém, não fazem essa avaliação de maneira totalmente independente, pois há uma troca de informações formal (e.g., entre a Coordenação do Curso e os professores nas Reuniões de Área) e informalmente (entre professores e alunos e professores com professores, quanto às experiências obtidas nas disciplinas). O Curso, os professores e os alunos têm dois outros momentos de avaliação do processo de ensino e aprendizagem: no Estágio e no Projeto Final. No Estágio, o aluno é avaliado tanto pelo professor responsável como pelo profissional da entidade que o supervisiona. No Projeto Final, todos os professores do Curso participam das Bancas, sendo, pois, um outro momento de avaliação formal (pelos comentários dos participantes da Banca e pelas notas dadas aos alunos) e informal (reflexão feita pelos professores após as Bancas). Formalmente, existe ainda a Avaliação feita pela Universidade no final de cada semestre que serve como momento de coleta de informação sobre o professor, o aluno, o Curso, o Departamento e a Universidade, que funcionem como retroalimentação. Os resultados das avaliações externas (principalmente o SINAES) são objeto de análise em vários segmentos da instituição, desde a Comissão Própria de Avaliação (CPA) - em nível de Reitoria - ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) - em nível de curso. Os resultados das avaliações são, também, apreciados pelo Colegiado de Graduação, que se reúne mensalmente – e é constituído pela Direção do Curso (que preside o Colegiado), os/as Coordenadores/as de Graduação (de todas as habilitações), os/as Chefes dos Departamentos que formam o Instituto de Letras e representante discente – geralmente membro da diretoria do Centro Acadêmico. A oferta de disciplinas (incluindo adequação de espaço físico e disponibilidade de material audiovisual e uso de tecnologias aplicadas à educação), bem como o desempenho docente, são avaliados por meio de questionário eletrônico, respondido semestralmente pelos discentes – à época da matrícula via web - com relação às disciplinas que cursaram no período anterior. Os resultados dessa consulta eletrônica são contabilizados pelo CESPE/UnB e encaminhados semestralmente aos Departamentos, que os remetem aos docentes, como forma de autoavaliação. Os Colegiados também têm a função de debater os resultados da unidade acadêmica nesses aspectos. Já em relação à avaliação e ao aprimoramento do curso, o NDE tem atuado em consonância com o disposto pela Resolução nº 01 de 17 de junho de 2010 da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), de modo a contribuir para o cumprimento e o aprimoramento do projeto pedagógico do Bacharelado em Letras-Tradução Espanhol Let/IL/UnB 14 curso, em especial as que têm relação direta com a organização da matriz curricular, a atribuição da carga horária das atividades complementares, as regulamentações de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso, estágio remunerado, outorga antecipada de grau, entre outras.

Baixar Arquivo
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app15_Prod.sigaa09