Projeto Pedagógico do Curso

O perfil almejado de formandos é caracterizado pelas competências e habilidades que, segundo as DCN, devem ser desenvolvidas durante a formação inicial. Esse perfil visa, em primeiro lugar, ao domínio linguístico/comunicativo: O objetivo do Curso de Letras é formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das relações com o outro. Independentemente da modalidade escolhida, o profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades linguísticas e culturais (op.cit., p. 30). Em segundo lugar, enfatiza-se a capacidade do graduando de refletir sobre a sua própria formação e sobre o objeto do estudo e temas afins: Deve ser capaz de refletir teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. A pesquisa e a extensão, além do ensino, devem articular-se neste processo. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários (CNE/CES Nº 492, op.cit., loc.cit.). Nesse sentido, o Curso de Letras/Inglês e respectiva literatura foi concebido como locus de formação de profissionais para atuar em diversas profissões: “professores, pesquisadores, críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores culturais, entre outras atividades (p.30)”, contribuindo para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades como domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico, visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional, entre outras. As qualidades pessoais são também contempladas, especialmente no que diz respeito à habilidade pedagógica e responsabilidade social e educacional: O resultado do processo de aprendizagem deverá ser a formação de profissional que, além da base específica consolidada, esteja apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter, também, a capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicarse dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em Letras. O profissional de Letras deverá, ainda, estar compromissado com a ética, com a responsabilidade social e educacional, e com as consequências de sua atuação no mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico necessário para compreender a importância da busca permanente da educação continuada e do desenvolvimento profissional (CNE/CES 492, op.cit., loc.cit.). Busca-se valorizar a formação geral e ampla em função dos diferentes perfis acadêmicos e profissionais. Nesse sentido, em relação aos conteúdos curriculares, buscamos priorizar os conteúdos caracterizadores básicos ligados à área dos Estudos Linguísticos e Literários, incluindo práticas profissionalizantes, estudos complementares, estágios, seminários, congressos, projetos de pesquisa, de extensão e de docência, cursos sequenciais, de acordo com as diferentes propostas das IES.

facultem ao profissional opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; criem oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a competência desejada no desempenho profissional; deem prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno; promovam articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de articulação direta com a pós-graduação; propiciem o exercício da autonomia universitária, ficando a cargo da Instituição de Ensino Superior definições como perfil profissional, carga horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio.

O Curso de Letras/Inglês (Licenciatura) tem como base de sua concepção as Diretrizes Curriculares Nacionais. As DCN para o curso de Letras foram estabelecidas pela Resolução CNE/CES Nº 18/2002, fundamentada pelo Parecer CNE/CES Nº 492/2001 e retificado pelo Parecer CNE/CES Nº 1.363/2001. Segundo as DCN (CNE/CES Nº 492/2001, p. 29-31), os cursos de graduação em Letras deverão ter estruturas flexíveis que: facultem ao profissional opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho; criem oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a competência desejada no desempenho profissional; deem prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno; promovam articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de articulação direta com a pós-graduação; propiciem o exercício da autonomia universitária, ficando a cargo da Instituição de Ensino Superior definições como perfil profissional, carga horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio. Considerando essa visão de flexibilidade proposta pelas DCNs, o conceito de currículo (todo e qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso (CNE/CES Nº 492/2001, p. 29) foi ampliado, passando a constituir tanto um conjunto de conhecimentos, competências e habilidades, quanto objetivos a serem alcançados. Assim como na educação geral, as tradições teóricas, históricas e políticas na formação de professores de línguas estrangeiras vêm sendo questionadas por vários autores na área de LA (PAIVA, 2003; JOHNSON; FREEMAN, 2001). Consideramos, na concepção do curso de licenciatura, as seguintes questões: o que os professores de línguas estrangeiras devem saber para poderem exercer sua profissão? como melhor adquirir esse conhecimento-base? Conforme O PPPI- UnB, " [o] ensino de graduação constitui a base da formação superior para a construção de uma sociedade inclusiva e de conhecimento diversificado, em que se sobressaem o pensamento crítico e a cidadania ativa, a valorização dos direitos humanos e o respeito à democracia, [...] [As] licenciaturas devem primar pelo desenvolvimento das competências e das habilidades relativas às diversas áreas do conhecimento, tratadas de maneira interdisciplinar e em perspectiva de educação científica em que o ensino se alie constante e consistentemente à pesquisa, em resposta às demandas da sociedade, e, principalmente, com visão prospectiva dessas demandas.

Em consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional da Universidade de Brasília, são princípios da avaliação nos cursos de Letras – Inglês: a. a avaliação formativa e não punitiva, valorizando não somente o resultado, mas também o processo; b. a coexistência de processos de avaliação internos e externos complementares; c. a adoção de metas e indicadores quantitativos e qualitativos no processo avaliativo; d. a autonomia no processo avaliativo, reconhecendo as necessidades informacionais e de acompanhamento previstas em legislação e normas e também aquelas específicas da universidade; e. o processo avaliativo reflexivo, constantemente aperfeiçoado, dinâmico, periódico e contínuo; e f. a avaliação integrada de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária, possibilitando a identificação de processos sinérgicos. 12.1. Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem A avaliação é parte integrante de todo o grande processo de educação do aprendiz. Ela deve ser compreendida como a obtenção de informações que permitam ao professor diagnosticar o progresso da aprendizagem para tomar decisões sobre o trabalho em sala de aula. Assim, a avaliação não deve ser vista como um momento isolado ao final de uma disciplina ou ao final do curso. Pelo contrário, para que se mantenha a função pedagógica da avaliação, é preciso que ela seja processual e continuada. A literatura é recorrente em afirmar o uso equivocado da avaliação como instrumento de punição e manutenção do autoritarismo do professor, bem como o paradigma paternalista do ensino brasileiro, que muito pouca autonomia suscita e exige do aprendiz. Ao mesmo tempo, sabe-se que os professores constroem suas práticas educacionais a partir de suas experiências enquanto alunos. Nesse sentido, para promover uma formação integral e transdisciplinar que vise à educação de professores e à autonomia de aprendizes de línguas, é desejável que o professor envolva os alunos no processo e nas decisões avaliativas. Assim, a avaliação deve se pautar pelos objetivos negociados e renegociados nos contratos pedagógicos estabelecidos entre professor e alunos, considerando os conteúdos e as necessidades previamente descritas no ementário. Durante o desenvolvimento do trabalho pedagógico podem ser empregados diversos tipos de atividades avaliativas, tais como: observação e anotações do professor, trabalhos teóricos, redações, apresentações orais e seminários, entrevistas, elaboração de projetos, avaliação por pares, provas, etc. A decisão de quando, como e quais instrumentos utilizar cabe aos agentes envolvidos. Independentemente de como seja conduzida a avaliação durante o trabalho pedagógico, a Universidade de Brasília determina que seu resultado final seja formalmente registrado em forma de menções, e postula a seguinte equivalência entre o sistema de notas aritméticas e o de menções: SS (Superior) 9,0 a 10,0 MS (Médio Superior) 7,0 a 8,9 MM (Médio) 5,0 a 6,9 MI (Médio Inferior) 3,0 a 4,9 II (Inferior) 0,1 a 2,9 SR (Sem Rendimento) zero É aprovado na disciplina o aluno que obtiver menção igual ou superior a MM e também comparecer a, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) das respectivas atividades curriculares. Ao aluno que comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento), é atribuída a menção SR. O aluno poderá solicitar revisão da menção atribuída respeitando os prazos previstos no calendário acadêmico.

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