Projeto Pedagógico do Curso

Busca-se estimular perfis com os seguintes aspectos: · Excelência de conhecimento associado à capacidade de trabalhar em equipe; · Compromisso com o autodesenvolvimento, estimulando a iniciativa de buscar novas formas de conhecimento e estratégias de pesquisa; · Capacidade analítica; · Versatilidade e criatividade, em termos de encontrar soluções rápidas e eficientes para problemas; · Conhecimento de informática, destacando-se o domínio dos editores de texto, planilhas e uso da Internet. · Domínio, pelo menos da parte técnica, do idioma inglês ou espanhol. · Amadurecimento e adequação ao ambiente profissional; · Desenvolvimento da interação, integração e comunicação; · Desenvolvimento da capacidade de liderança; · Habilidade para lidar adequadamente com adversidades, buscando bons resultados; · Postura, formalidade e definição de limites.

Os profissionais formados pelo Instituto de Química da UnB devem ser capazes de difundir e utilizar o conhecimento adquirido ao longo de sua formação para o bem da sociedade, atendendo às suas necessidades dentro de padrões de ética, respeito à cidadania e preservação do meio ambiente. As atividades que os profissionais da Química podem desempenhar são determinadas por uma resolução normativa do CFQ. Para o bom exercício de suas atribuições profissionais é imprescindível que o Bacharel em Química Tecnológica ou Química Tecnológica manifeste ou reflita, na sua prática como profissional e cidadão, as seguintes competências e habilidades básicas: Com relação à formação pessoal: · possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das técnicas básicas de utilização de laboratórios e equipamentos necessários para garantir a qualidade dos serviços prestados e para desenvolver e aplicar novas tecnologias, de modo a ajustar se à dinâmica do mercado de trabalho; · possuir habilidade suficiente em Matemática para compreender conceitos de Química e de Física, para desenvolver formalismos que unifiquem fatos isolados e modelos quantitativos de previsão, com o objetivo de compreender modelos probabilísticos teóricos, e de organizar, descrever, arranjar e interpretar resultados experimentais, inclusive com auxílio de métodos computacionais; · possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus próprios conhecimentos; assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou tecnológicos e refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação sobretudo em um mercado de trabalho competitivo; · saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que compõem um processo industrial ou uma pesquisa, sendo capaz de planejar, coordenar, executar ou avaliar atividades relacionadas à Química ou a áreas correlatas; · ser capaz de exercer atividades profissionais autônomas na área da Química ou em áreas correlatas; · ter interesse no auto-aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade para estudos extra-curriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas relacionadas com a Química; e · ter formação humanística que lhe permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem-estar dos cidadãos. Com relação à compreensão da Química: · compreender os conceitos, leis e princípios da Química; · conhecer as propriedades físicas e químicas principais dos elementos e compostos químicos que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-químico e aspectos de reatividade, mecanismos e estabilidade; e · acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos, inclusive nos seus aspectos interdisciplinares. · reconhecer a Química como uma construção humana e compreendendo os aspectos históricos de sua produção e suas relações com os contextos culturais, socioeconômico e político. Com relação à busca de informação, comunicação e expressão: · saber identificar e fazer busca nas fontes de informações relevantes para a Química, inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota, que possibilitem a contínua atualização técnica, científica e humanística; · ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma pátrio e estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol); · saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas, gráficos, símbolos, expressões etc.); e · saber comunicar corretamente os projetos e resultados de pesquisa na linguagem científica, oral e escrita (textos, relatórios, pareceres, "posters", internet, etc.) em idioma pátrio e estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol). Com relação ao trabalho de investigação científica e produção/controle de qualidade: · saber investigar os processos naturais e tecnológicos, controlar variáveis, identificar regularidades, interpretar e proceder a previsões; · saber conduzir análises químicas, físico-químicas e químico-biológicas qualitativas e quantitativas e a determinação estrutural de compostos por métodos clássicos e instrumentais, bem como conhecer os princípios básicos de funcionamento dos equipamentos utilizados e as potencialidades e limitações das diferentes técnicas de análise. · saber realizar síntese de compostos, incluindo macromoléculas e materiais poliméricos; · ter noções de classificação e composição de minerais; · ter noções de Química do estado sólido; · ser capaz de efetuar a purificação de substâncias e materiais; exercendo, planejando e gerenciando o controle químico da qualidade de matérias-primas e de produtos; · saber determinar as características físico-químicas de substâncias e sistemas diversos; · ter noções dos principais processos de preparação de materiais para uso da indústria química, eletrônica, óptica, biotecnológica e de telecomunicações modernas; · saber elaborar projetos de pesquisa e de desenvolvimento de métodos, produtos e aplicações em sua área de atuação; · possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e sua aplicação em Química; · possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança no trabalho, inclusive para expedir laudos de segurança em laboratórios, indústrias químicas e biotecnológicas; · possuir conhecimento da utilização de processos de manuseio e descarte de materiais e de rejeitos, tendo em vista a preservação da qualidade do ambiente; · saber atuar em laboratório químico e selecionar, comprar e manusear equipamentos e reagentes. Com relação à profissão: · ter capacidade de disseminar e difundir e/ou utilizar o conhecimento relevante para a comunidade pensada como um todo. · ter capacidade de vislumbrar possibilidades de ampliação do mercado de trabalho, no atendimento às necessidades da sociedade, desempenhando outras atividades para cujo sucesso uma sólida formação universitária seja um importante fator; · saber adotar os procedimentos necessários de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em laboratórios químicos; · ter capacidade de realizar avaliação crítica da aplicação do conhecimento químico tendo em vista o diagnóstico e o equacionamento de questões sociais e ambientais. · ter capacidade de reconhecer e aplicar os limites éticos envolvidos na pesquisa e na aplicação do conhecimento científico e tecnológico. · ter curiosidade intelectual e interesse pela investigação científica e tecnológica, de forma a utilizar os conhecimentos cientifica e socialmente acumulados na produção de novos conhecimentos. · ter consciência da importância social da profissão como possibilidade de desenvolvimento social e coletivo. · ter capacidade de identificar e apresentar soluções criativas para problemas relacionados com a Química ou correlatos à sua área de atuação. · ter capacidade de assessorar o desenvolvimento e a implantação de políticas ambientais. · conhecer aspectos relevantes de administração, de organização industrial e de relações econômicas; e · ser capaz de atender às exigências do mundo do trabalho, com visão ética e humanística, tendo capacidade de vislumbrar possibilidades de ampliação do mesmo, visando atender às necessidades atuais.

Considerando que o currículo não corresponde à enumeração simples do elenco de disciplinas, mas ao desenvolvimento efetivo de todas as atividades de ensino das quais o estudante participa durante o seu curso, percebe-se que a implantação do currículo regula um estudo profundo sobre a metodologia de ensino de cada disciplina e o desencadeamento de um processo contínuo de avaliação e redimensionamento de atividades. Com base nesses estudos, propõe-se a adoção de alternativas pedagógicas que atendem às necessidades dos estudantes. Assim, em conjunto, podem-se encontrar propostas de ensino que não seja exclusivamente preletivo e presencial. Neste contexto, além das avaliações regulares dos cursos realizadas pelo MEC e avaliação discente tradicionalmente organizada por nossa Instituição, já adotamos uma política de realização de Seminários Pedagógicos e Orientação Acadêmica que, no nosso entender, constituem-se como valiosos instrumentos para avaliação permanente dos processos de ensinoaprendizagem.

Aperfeiçoamento das metodologias de ensino-aprendizagem e aproximação com a sociedade:

• apoio a metodologias inovadoras e específicas para o atendimento educacional, inclusive o técnico e especializado;

• fomento à inovação nas práticas de ensino de graduação incluindo a incorporação de avanços tecnológicos; promoção da interdisciplinaridade;

• fortalecimento do planejamento didático-instrucional; ampliação dos convênios e contratos de estágios;

• ampliação da interlocução com o trabalho desenvolvido em parceria com a Universidade Aberta do Brasil; incentivo a processos inovadores de avaliação da aprendizagem;

• priorização de projetos estratégicos, com o fomento da produção científica de alto impacto; ampliação e consolidação da rede de polos de extensão.

Segundo o Projeto Político-Pedagógico Institucional da Universidade de Brasília, no ensino de graduação devem estar contempladas as seguintes diretrizes norteadoras:

• a observação e a reflexão para a compreensão da realidade e aprofundamento e/ou ampliação da articulação entre teoria e prática;

• os conhecimentos teóricos e práticos para a comunicação, para a análise crítica e criativa, para a reflexão independente e para o trabalho colaborativo em equipe, em contextos pluriculturais e interculturais, como elementos necessários à formação e parte do perfil do egresso da UnB;

• a problematização, a indagação e a dúvida, ao longo da formação, como abordagens motivadoras e essenciais para o ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo para o desenvolvimento de independência intelectual dos estudantes e para a busca de atualização e aperfeiçoamento, aproximando as reflexões teóricas das atividades práticas;

• o envolvimento dos estudantes, desde o início, em processos de construção de conhecimentos a partir da vida real, ensejando assim que estejam comprometidos com o desenvolvimento da sociedade, da natureza e, simultaneamente, do próprio conhecimento científico;

• as inovações tecnológicas e metodológicas como suportes estratégicos à aprendizagem discente e à produção científica;

• os conteúdos, as metodologias, os mecanismos de avaliação e demais instrumentos de ensino-aprendizagem como partes da cultura e da identidade pedagógica institucional.

Quanto à bibliografia utilizada nos componentes curriculares, investe-se em oferecer ao estudante plena acessibilidade metodológica, com a seleção de obras constantes na biblioteca do campus e, especialmente, de obras disponíveis em acervos digitais abertos, considerando-se o serviço da UnB Wireless (acesso da comunidade acadêmica à internet sem fio). Em consonância com o PDI 2023-2028, “agestão e a avaliação das atividades pedagógicas e de laboratório baseadas nas TIC e TDIC estão previstas em projetos acadêmicos, estágios obrigatórios, defesas de trabalho de conclusão de curso, pesquisa, entre outros.”

A Universidade de Brasília também fomenta de forma ativa através do lançamento anual de editais públicos ProIC/DPP/UnB – PIBIC (CNPq); ProIC/DPP/UnB - PIBITI(CNPq) vinculados à Diretoria de Fomento à Iniciação Científica (DIRIC). A própria política do Instituto de Química estimula fortemente a participação dos alunos dentro deste programa, como assim se reflete no PDI do instituto em que é objetivo “elevar em 20% ao ano o número de bolsistas de iniciação científica. Desta forma os discentes são imersos em práticas laboratoriais desde o primeiro semestre.

O estágio regido pela Lei 11.788/2008 tem como objetivo: possibilitar a formação em ambiente institucional, empresarial ou comunitário em geral; propiciar a interação com a realidade profissional e o ambiente de trabalho; integrar os conhecimentos de pesquisa, extensão e ensino em benefício da sociedade, de acordo com a realidade local e nacional; desenvolver concepção multidisciplinar entre teoria e prática; garantir o conhecimento, a análise e aplicação de novas tecnologias, metodologias, sistematizações e organizações de trabalho. Estes estágios são normalmente realizados em empresas e instituições públicas e privadas tais como: EMBRAPA, ANVISA, PF, ANP, POLÍCIA CIVÍL, ANA, CAESB, CIPLAN, AMBEV, MINUANO, SOLOQUÍMICA, DUTOS QUÍMICA, entre outras. Isso possibilita o desenvolvimento do comportamento ético e compromisso profissional, contribuindo para o aperfeiçoamento profissional e pessoal do estagiário; possibilitar a avaliação contínua do respectivo curso subsidiando o colegiado de curso com informações que permitam adaptações ou reformulações curriculares; promover a integração da UnB com a sociedade. Assim, o estágio obrigatório e não obrigatório compõem metodologia importante na formação dos discentes do curso de Química Tecnológica.

Considerando que o currículo não corresponde à enumeração simples do elenco de disciplinas, mas ao desenvolvimento efetivo de todas as atividades de ensino das quais o estudante participa durante o seu curso, percebe-se que a implantação do currículo regula um estudo profundo sobre a metodologia de ensino de cada disciplina e o desencadeamento de um processo contínuo de avaliação e redimensionamento de atividades. Com base nesses estudos, propõe-se a adoção de alternativas pedagógicas que atendem às necessidades dos estudantes. Assim, em conjunto, podem-se encontrar propostas de ensino que não seja exclusivamente preletivo e presencial. Neste contexto, além das avaliações regulares dos cursos realizadas pelo MEC e avaliação discente tradicionalmente organizada por nossa Instituição, já adotamos uma política de realização de Seminários Pedagógicos e Orientação Acadêmica que, no nosso entender, constituem-se como valiosos instrumentos para avaliação permanente dos processos de ensino-aprendizagem.

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