O Engenheiro de Software formado pela Faculdade UnB Gama deve ser capaz de aplicar uma abordagem sistemática, disciplinada e quantificável para o desenvolvimento e manutenção de software. Esse Engenheiro de Software deve ter habilidades para, em equipe, projetar, construir e gerir o desenvolvimento de produtos de software em um contexto de evoluções tecnológicas. O perfil do egresso do curso de Engenharia de Software formado pela Faculdade UnB Gama é aderente às recomendações das Diretrizes Nacionais para os cursos de graduação em Computação.
O egresso do curso de Engenharia de Software deve possuir potencialidade para atuar na concepção e desenvolvimento de software, bem como na gestão de projetos, processos e produtos, atuando tanto em empresas privadas quanto no setor público e na academia. A inserção do profissional de Engenharia de Software pode se dar junto aos seguintes segmentos profissionais:
a) Na indústria e em empresas onde a produção de software seja atividade fim ou atividade meio, em especial empresas/indústrias que envolvam software embarcado.
b) Em órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou junto a entes sociais autônomos.
c) Na pesquisa e no desenvolvimento de soluções de engenharia de software junto a universidades e entidades de pesquisa científica e tecnológica
O curso de bacharelado em Engenharia de Software deve prover uma formação profissional que revele, pelo menos, as habilidades e competências para:
1. Investigar, compreender e estruturar as características de domínios de aplicação em diversos contextos que levem em consideração questões éticas, sociais, legais e econômicas, individualmente e/ou em equipe;
2. Compreender e aplicar processos, técnicas e procedimentos de construção, evolução e avaliação de software;
3. Analisar e selecionar tecnologias adequadas para a construção de software;
4. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e utilização de software;
5. Avaliar a qualidade de sistemas de software;
6. Integrar sistemas de software;
7. Gerenciar projetos de software conciliando objetivos conflitantes, com limitações de custos, tempo e com análise de riscos;
8. Aplicar adequadamente normas técnicas;
9. Qualificar e quantificar seu trabalho baseado em experiências e experimentos;
10. Exercer múltiplas atividades relacionadas a software como: desenvolvimento, evolução, consultoria, negociação, ensino e pesquisa;
11. Conceber, aplicar e validar princípios, padrões e boas práticas no desenvolvimento de software;
12. Analisar e criar modelos relacionados ao desenvolvimento de software;
13. Identificar novas oportunidades de negócios e desenvolver soluções inovadoras;
14. Identificar e analisar problemas avaliando as necessidades dos clientes, especificar os requisitos de software, projetar, desenvolver, implementar, verificar e documentar soluções de software baseadas no conhecimento apropriado de teorias, modelos e técnicas.
A proposta metodológica e pedagógica adotada do curso de Engenharia de Software contempla a formação integral do estudante, preocupando-se com sua formação científica e técnica, sua inserção no mercado de trabalho atual e formação ética-cidadã. Isto implica em um currículo organizado em conjuntos: um ciclo básico (disciplinas comuns entre as engenharias da FGA), conteúdos profissionalizantes, isto é, um conjunto de disciplinas específicas para formação em cada engenharia, um conjunto de disciplinas com característica integradora e de alta multidisciplinaridade, um conjunto de disciplinas optativas de formação complementar que podem se caracterizar como ênfases, e um conjunto de disciplinas de formação livre da Universidade, e estágio obrigatório supervisionado.
As disciplinas que constituem a formação complementar e formação livre possibilitam que o estudante seja corresponsável pela construção de seu currículo, com uma formação na sua área de maior interesse e, não somente uma formação teórico-prática generalizada.
Além das disciplinas curriculares, a carga horária pode ser distribuída em diferentes atividades geradoras de créditos, como: participação em eventos; monitoria; iniciação científica; docência e extensão; estágio não supervisionado; projetos multidisciplinares; visitas técnicas; trabalhos em equipe; participação em empresas juniores; entre outras.
A carga horária das atividades complementares será contemplada no histórico escolar e estabelecida por meio de normas específicas elaboradas e aprovadas pelo colegiado de curso. O estudante poderá realizar até 120 horas de quaisquer atividades complementares e deverá solicitar a contemplação da carga horária realizada; por meio de requerimento específico e comprovado.
As atividades extracurriculares são parte importante da formação do Engenheiro. Exige-se a criação de mecanismos de orientação, de acompanhamento e de avaliação dessas atividades. Em diversas dessas atividades, objetiva-se a formação de estratégias pró-ativas que permeiem as aulas tradicionais de uma formação superior clássica.
Processo de Avaliação do Curso
Na UnB, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UnB foi instituída para conduzir os processos de avaliação internos da instituição e realizar a sistematização das informações. Os institutos, faculdade e departamentos da Universidade recebem relatórios com resultados das pesquisas socioeconômicas relativas aos estudantes, evasão, avaliação de disciplinas e dos docentes feitas pelos discentes, entre outros. Tais informações são importantes para o acompanhamento e diagnóstico do curso dentro de um processo permanente de avaliação. A avaliação institucional busca o redimensionamento das mudanças sociais e tecnológicas em âmbito sociocultural, político e econômico, visando a melhoria da qualidade da formação acadêmica, da produção do conhecimento e da extensão. Ele estabelece instrumentos de gestão que prestam contas de suas atividades à sociedade de forma clara e transparente de seu papel, servindo de reflexão e mudanças na proposta de trabalho institucional acadêmico.
Avaliação do estudante nas disciplinas
No Bacharelado em Engenharia de Software, a avaliação da aprendizagem do aluno é feita, principalmente, por trabalhos orientados a projetos e orientados a problemas que são realizados em grupo, além de avaliações mediante provas escritas discursivas, relatórios de trabalhos experimentais realizados em laboratório e relatórios de projetos apresentados escritos e oralmente. O número de provas e exercícios varia de uma disciplina para outra.
No início de cada semestre letivo, o professor distribui para os alunos o Plano de Ensino da disciplina onde é informado o número de provas, bem como os pesos dessas provas, e os critérios de avaliação específicos da disciplina. Ao final do semestre, a nota global obtida pelo aluno em cada disciplina é convertida em uma menção:
• SS para a faixa de 9,0 até 10,0;
• MS para a faixa de 7,0 até 8,9;
• MM para a faixa de 5,0 até 6,9;
• MI para a faixa de 3,0 até 4,9;
• II para a faixa de 0,1 até 2,9 e
• SR quando o aluno ultrapassa o limite de 25% de faltas na disciplina.
Para ser aprovado numa disciplina o aluno precisa obter uma das seguintes menções: MM, MS ou SS. Além disso, o aluno não pode ter uma percentagem de faltas maior que 25%, nas aulas da disciplina. Se ele tiver acima de 25% de faltas, ele é reprovado e recebe a menção SR (sem rendimento).
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