Projeto Pedagógico do Curso

Ao final do curso, o licenciado em ciências naturais deve ter desenvolvido capacidade de:

 

 atuar como professor de Ciências Naturais no Ensino Básico, atendendo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica;

 atuar na educação não-formal, em áreas que requeiram conhecimentos específicos de ciências naturais;

 trabalhar em grupo de forma crítica e cooperativa, construindo conhecimento, planejando e realizando ações;

 utilizar diferentes instrumentos e recursos (leitura, observação, experimentação, conceitos científicos, registro e tratamento de dados, discussão, etc.) para analisar situações-problema reais e propor soluções pedagógicas;

 adotar estratégias de ensino diversificadas a partir da visão crítica de ensino de ciências e das diversas abordagens pedagógicas;

 desenvolver competências cognitivas que viabilizem a relação alunoprofessor, aluno-aluno, e professor-professor;

 fazer uma leitura orgânica e contextual do conhecimento científico e saber estabelecer um diálogo permanente entre as áreas das ciências naturais e também com as outras áreas do conhecimento facilitando a interdisciplinaridade;

 como professor, estimular o aluno à autonomia intelectual e o gosto pelas ciências naturais, valorizando a expressão de suas ideias, seus saberes cotidianos e levando em conta a heterogeneidade desses saberes e habilidades;

 desenvolver uma ética de atuação profissional e a consequente responsabilidade social, compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido em diferentes contextos sócio-políticos, culturais e econômicos;

 elaborar, executar e avaliar projetos interdisciplinares ou não, que tomem como referência os conteúdos das ciências naturais;

 adotar procedimentos avaliativos adequados ao ensino dos temas de Ciências Naturais;

 aplicar os princípios da pesquisa nas diversas possibilidades no cotidiano do professor;

 contextualizar questões locais em contextos globais.

A proposta do curso é que o estudante exercite de forma crescente, desde o início, a independência e a autonomia para buscar conhecimentos, por meio de pesquisas e atuação prática. Os licenciandos deverão participar de projetos de pesquisa e de extensão, desenvolvendo habilidades para trabalhar coletivamente. O curso é adequado àqueles que se interessam pelas áreas de ciências da natureza e, ao mesmo tempo, desejem atuar como educadores, com uma formação pedagógica sólida, dentro de uma perspectiva humanista e contextualizada.

 

O curso de Ciências Naturais segue dois grandes eixos: o primeiro eixo diz respeito aos conteúdos específicos e é a relação do homem com a natureza: “olhares” sobre a natureza e a produção de conhecimento sobre ela, transformações e uso dos materiais, relações estabelecidas com o espaço e com os diversos ambientes, contextualizados historicamente. O segundo eixo é a formação de educadores com a 31 identidade profissional de professor. Não se trata de um apêndice de um bacharelado que se amplia incorporando a formação pedagógica, mas a visão de formação de professores de ciências que incorpora conteúdos específicos de ciências naturais com a formação pedagógica, que ocorrerá em estreita relação com as disciplinas específicas e com a realidade local, regional e com as diretrizes educacionais brasileiras. Para isto, as disciplinas do curso têm como orientação básica propiciar uma integração dos conteúdos específicos, com o aprendizado e reflexão de estratégias de ensino dos respectivos assuntos.

 

Como orientação geral do projeto pedagógico, devem ser preocupações de todas as disciplinas:

 língua portuguesa: leitura, redação e expressão oral;

 TICs: uso de novas Tecnologias de Informação e Comunicação, como processadores de texto, planilhas de cálculo, preparação de apresentações no computador, uso da internet para aprendizagem presencial e semipresencial

 metodologia científica: compreensão das etapas da pesquisa, leitura de publicações científicas na área de ensino de ciências, de educação e das áreas das ciências naturais e elaboração de textos científicos;

 abordagem de aspectos de interesse regional e local;

 a exploração do potencial didático dos recursos naturais locais e de outros espaços formativos, como zoológicos, planetários, unidades de conservação, museus, o entorno da escola, a comunidade e outros espaços públicos.

 

Um diferencial importante desse curso é o fato de ser oferecido por uma equipe de professores de uma mesma faculdade, e com experiência em ensino, apesar de formação em diversas áreas de ciências da natureza, possibilitando maior interação entre as disciplinas e um olhar pedagógico sobre estas.

 

A prática é de central importância neste currículo, pois é aí que o estudante aprende a enfrentar situações reais e propor intervenções pedagógicas de forma planejada, utilizando conhecimentos específicos das ciências naturais e de outras ciências e lidar com a realidade, o que requer pluralidade de conhecimentos. Vivenciar esta prática não trará conhecimentos para todas as situações possíveis, mas ensinará ao estudante como agir na busca dos conhecimentos necessários para compreender e interferir em uma dada situação. A diversidade de metodologias de investigação deverá ser explorada ao longo do curso, de forma que os estudantes se familiarizem com diversas formas de produção de conhecimento, assumindo o papel de sujeito desta produção.

 

Salienta-se, ainda, que existe uma intencionalidade em buscar recortes menos disciplinares e mais temáticos e se voltar mais para a realidade, em várias disciplinas ou por integração de mais de uma disciplina. Há uma orientação geral do corpo docente para o uso de métodos e materiais alternativos aos laboratórios tradicionais de ciências, adequando a formação do professor de ciências à estrutura que encontrará nas escolas, e maximizando o uso do entorno da escola. Ênfase é dada a práticas experimentais que possam ser realizadas em sala de aula ou no entorno da escola, sem a necessidade de laboratórios específicos.

 

O curso pretende oferecer uma formação pedagógica voltada não só para os conteúdos específicos de ciências da natureza, mas também para a compreensão dos vários processos de construção do conhecimento e para a atuação ética e responsável em seu ambiente profissional e na sociedade.

 

Fundamentado na concepção da práxis pedagógica (Freire, 1983), considerada essencial para a formação e atuação profissional, o curso também se preocupa em preparar educadores capazes de investir em sua formação continuada e de atuar dentro dos ambientes educativos, discutindo o projeto político pedagógico e as questões relevantes para a comunidade e para a escola. De acordo com os PCNs:

 

“A experimentação, sem uma atitude investigativa mais ampla, não garante a aprendizagem dos conhecimentos científicos. (...) Mais do que em qualquer época do passado, seja para o consumo, seja para o trabalho, cresce a necessidade de conhecimento a fim de interpretar e avaliar informações, até mesmo para poder participar e julgar decisões políticas ou divulgações científicas na mídia. A falta de informação científico-tecnológica pode comprometer a própria cidadania, deixada à mercê do mercado e da publicidade. (...) Assim, o estudo das Ciências Naturais de forma exclusivamente livresca, sem interação direta com os fenômenos naturais ou tecnológicos, deixa enorme lacuna na formação dos estudantes. Sonega as diferentes interações que podem ter com seu mundo, sob orientação do professor. Ao contrário, diferentes métodos ativos, com a utilização de observações, experimentação, jogos, diferentes fontes textuais para obter e comparar informações, por exemplo, despertam o interesse dos estudantes pelos conteúdos e conferem sentidos à natureza e à ciência que não são possíveis ao se estudar Ciências Naturais apenas em um livro.” (BRASIL, 1998c, p.20, 22 e 27).

 

O olhar sistêmico sobre as ciências naturais prepara o educador para os desafios de compreender a Terra como sistema dinâmico e as consequências da atuação humana sobre este sistema, além de situar o indivíduo na relação homem-espaço, sobretudo no sentido de assumir responsabilidades pelas questões sociais, ambientais e por sua própria condição.

 

O curso apresenta forte interface das ciências naturais com a área social e ambiental, ampliando as possibilidades de atuação deste profissional para o ensino não formal, e ao mesmo tempo formando um professor atento à necessidade de estabelecer uma relação mais estreita entre a escola e a comunidade, sensível ao contexto social em que se insere.

A proposta metodológica central do curso é fazer com que o estudante exercite de forma crescente, desde o início, a independência e a autonomia para buscar os conhecimentos que necessita, aprendendo a reconhecer aquilo que ainda não sabe, mas que precisa saber e a obter estes conhecimentos por si mesmos pela aplicação de variadas estratégias, métodos e técnicas de estudo e aprendizado em sua atuação prática. A diversidade de metodologias de investigação oferecidas ao longo do curso permite com que os estudantes se familiarizem com diversas formas de produção de conhecimento, assumindo sempre o papel de sujeito ativo desta produção.

Desde o início do curso, os estudantes são incentivados a se engajar em projetos de ensino, de pesquisa e de extensão, para que desenvolvam, na prática, a sua autonomia e as suas habilidades para trabalhar coletivamente e resolver problemas e demandas que a realidade do trabalho docente lhes apresenta. A prática é, portanto, de importância central no nosso currículo, pois é pela prática que o estudante aprende a enfrentar as situações reais e a propor intervenções pedagógicas sobre a realidade em que se encontram de forma planejada e organizada, utilizando, para tanto, a variedade de conhecimentos teóricos aprendidos sobre as ciências naturais e demais ciências e sobre a própria prática docente.

Vivenciar a realidade na prática da profissão, ainda enquanto estudantes de licenciatura, certamente não implica a certeza de resolução dos problemas em todas as situações nas quais se deparam, mas decerto desenvolve ao estudante a possibilidade de pensar e agir de modo intencional na busca dos conhecimentos necessários para compreender e interferir em cada situação que o futuro profissional lhes reserva.

Neste sentido, o nosso PPC orienta o corpo docente, por exemplo, para o emprego, sempre que possível, de métodos e materiais alternativos para a prática de atividades de laboratório em contraste com os materiais tradicionais, oferecendo uma formação docente que possibilita o emprego de soluções metodológicas alternativas que porventura se adequem à estrutura que encontrarão nas escolas em que atuarão, maximizando, desta maneira, o uso da realidade que se mostra no entorno da escola.

Como orientação geral do projeto pedagógico do curso, devem ser preocupações inerentes à formação de professores de ciências:

- O cuidado com a língua portuguesa, pela promoção da leitura, da redação de textos e pelo exercício expressão oral;

- O domínio da informática: pelo uso de processadores de texto, planilhas de cálculo, preparação de apresentações no computador, uso da internet para aprendizagem presencial e semipresencial;

- O entendimento da metodologia científica como um dos modos de produção de conhecimentos: pelo exercício prático das etapas da pesquisa científica, pela leitura sistemática de publicações acadêmicas na área de ensino de ciências, de educação e das diferentes áreas das ciências naturais e pelo incentivo na elaboração de textos científicos (TCC e Iniciação Científica);

- A tomada de consciência dos aspectos de interesse regional e local, por meio do diálogo aberto com a comunidade;

- A possibilidade de exploração do potencial didático dos recursos naturais locais e de espaços de educação não-formal, como zoológicos, unidades de conservação, museus, o entorno da escola, a comunidade e outros espaços públicos.

 

Autoavaliação:

O arcabouço metodológico do nosso curso revela a nossa intencionalidade em proporcionar aos nossos estudantes a oportunidade de se devotarem à reflexão crítica sobre a nossa própria realidade, seja a realidade do ensino de ciências no Brasil, seja a realidade do impacto da do conhecimento científico sobre a vida das pessoas e sobre a organização sociocultural, econômica e política local, regional, nacional e global. Esta intencionalidade fica evidente na estrutura organizacional de várias disciplinas, bem como na maneira integrada com que as diferentes disciplinas do curso se organizam no fluxograma e no que diz respeito aos seus conteúdos programáticos (vide ementas das disciplinas). O curso apresenta forte interface das ciências naturais com a área social e ambiental, ampliando as possibilidades de atuação deste profissional para o ensino não formal (divulgação científica, planetários, zoológicos, museus, casas de cultura...), ao mesmo tempo que forma um profissional atento à necessidade de estabelecer uma relação mais estreita entre a escola e a comunidade, e que seja sensível ao contexto sociocultural e econômico na qual se insere.

As estratégias de ensino e as técnicas didáticas apresentadas nos planos de ensino das disciplinas refletem a metodologia proposta para o curso. A metodologia de integração teoria-prática proposta pelo curso é de conhecimento dos docentes e guiam a apresentação dos conteúdos disciplinares, tal como pode ser observada nos planos de ensino das disciplinas do curso.

Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

A avaliação (forma, quantidade e pesos) em cada disciplina fica a critério de cada professor na sua respectiva disciplina, sendo que esta pode ser composta por provas, seminários, relatórios, artigos, trabalhos, autoavaliações por parte dos estudantes, dentre outras. Recomenda-se que a avaliação não seja realizada em um único momento (uma prova) nem que seja aplicado um único método avaliativo.

As formas de avaliação da disciplina bem como o peso de cada item de avaliação devem constar no plano de ensino da disciplina, o qual deve ser entregue e explicado aos estudantes no início do semestre.

Ao final de uma disciplina o aluno pode obter as seguintes menções:

SS = 9,0-10,0

MS = 7,0-8,9

MM = 5,0-6,9

MI = 3,0-4,9

II = 0,1-2,9

SR = 0,0

O estudante que alcançar a menção MM ou superior está aprovado na disciplina. A nota final, resultante da ponderação das notas parciais obtidas, permitirá a definição da menção final que será estabelecida de acordo com o quadro abaixo (nos termos do artigo 122 do Regimento Geral da Universidade de Brasília).

 

Autoavaliação:

Os procedimentos de avaliação são específicos de cada professor em suas disciplinas, mas são muito variados, possibilitando que os alunos conheçam diversas estratégias de avaliação e possam desta diversidade construir seu entendimento sobre processos avaliativos. A grande variedade de formas de avaliação empregadas ao longo da formação de nossos estudantes é algo de enorme valor pedagógico para o exercício futuro da prática docente. A variedade nos modelos de avaliação empregados por cada professor pode ser atestada no exame dos planos de ensino das disciplinas oferecidas. Pretende-se que a formação de professores em um curso de licenciatura ofereça um amplo aspecto de propostas de avaliação de indivíduos e grupos para capacitá-lo e torná-lo competente em múltiplas formas de avaliação. Haver passado, ao longo de sua formação, pela experiência de variadas formas de avaliação, capacita o nosso estudante em melhor escolher e criticar as formas de avaliação e de autoavaliação mais adequadas à realidade da sua futura atuação profissional.

Os procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem resultam em informações sistematizadas, disponibilizadas aos estudantes, possuem mecanismos para garantir a sua formação profissional e permitem a adoção de ações que incrementam o processo de ensino/aprendizagem, por exemplo, porque os processos de avaliação são discutidos com os estudantes no contexto avaliativo de cada disciplina e, sobretudo, em função do valor do conhecimento de variados métodos avaliativos, bem como a sua relação com a realidade individual e coletiva dos estudantes que porventura os nossos egressos encontrarão ao longo da sua atuação profissional.

Empregamos métodos avaliativos nas disciplinas que vão desde as tradicionais provas individuais, até sistemas de auto-avaliações em grupo e guiadas pelo docente, passando por seminários, trabalhos, preparação de planos de ensino, execução de pequenas intervenções didáticas, testes de conhecimento prévio e testes de verificação de aprendizado pós-avaliações formais, dentre muitos outros.

 

Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

Na esfera institucional, a Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por representantes de toda a comunidade acadêmica e dirigida pelo Reitor, é responsável pelo acompanhamento do desempenho dos mais diversos setores e unidades acadêmicas da universidade, no ensino, na pesquisa e na extensão bem como da gestão acadêmica e administrativa, além da execução das atividades previstas nos PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) da universidade e das unidades acadêmicas.

A avaliação discente das disciplinas é uma das ações coordenadas pela CPA. Desde o segundo semestre de 2011 é realizada online através do portal do aluno, onde são abordados aspectos relativos à disciplina, ao desempenho do professor, a autoavaliação do rendimento do estudante e ao suporte necessário à execução da disciplina.

Os resultados de cada professor, apresentados em relatórios relativos às disciplinas, são comparados com os resultados das demais disciplinas da Faculdade. Existe também um relatório geral que compara o desempenho do curso com o desempenho do curso das demais unidades Acadêmicas da UnB. Os resultados gerais são apresentados no Colegiado de Graduação da Faculdade e as coordenações de curso são responsáveis pela análise do desempenho individual dos professores e providências cabíveis. O Programa AvaliaUnB conta com instrumentos e canais com o intuito de se aproximar da comunidade acadêmica e captar a percepção dos segmentos docente, discente e técnico-administrativo da Instituição: a Consulta à Comunidade Acadêmica, o Fórum de Avaliação da Universidade de Brasília e o Boletim da CPA.

A avaliação das disciplinas tem grande importância na universidade, sendo considerada também nos processos de estágio probatório e evolução na carreira docente.

O Colegiado Único de Graduação é responsável pelo encaminhamento das demais formas de avaliação oficiais, no caso dos cursos da FUP, a avaliação in loco realizada pelo MEC, a qual é efetivada pela coordenação do curso com o apoio do Fórum do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais (que reúne todos os professores que participam do curso). As discussões e medidas para aprimorar os cursos de graduação a partir dos resultados das discussões sobre as avaliações internas e externas são encaminhadas pelo Colegiado Único de Graduação às instâncias cabíveis e disponibilizados para a comunidade acadêmica. As avaliações contribuem para que o NDE, junto à coordenação do curso, pense e proponha melhorias no curso e recomende mudanças de projeto pedagógico quando necessárias. Foi em resposta aos processos avaliativos que o corpo docente entendeu a necessidade de realizar-se uma reestruturação do curso, para além da “curricularização” da extensão universitária.

Destacamos, também que no nosso curso obteve a nota máxima, 5 estrelas, no processo de avaliação de Cursos universitários realizado pelo Grupo Editorial do Estado de São Paulo, o Guia da Faculdade do Estadão, no ano de 2022. A Universidade de Brasília (UnB) tem 78 cursos de graduação estrelados na avaliação do Guia da Faculdade 2022 — publicação feita pela Quero Educação e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão. Onze conquistaram a excelência com nota cinco, a máxima; e 53 receberam quatro estrelas, sendo considerados muito bons. Esta edição analisou 17 mil graduações. Entre os melhores classificados, 81% são de instituições públicas. Na UnB, as graduações em Biblioteconomia, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Engenharia de Redes de Comunicação, Engenharia Elétrica, Filosofia (bacharelado e licenciatura), História, Pedagogia, Turismo e Ciências Naturais ocupam o lugar de mais bem avaliadas pelo guia, com cinco estrelas.

 

Autoavaliação:

Encontramo-nos, neste momento, em meio a reestruturação do Plano Pedagógico do Curso. Em atenção aos princípios que regem o Plano Político-Pedagógico Institucional da FUP (PPPI) a coordenação de curso, junto aos NDE iniciou o processo democrático e participativo de elaboração do novo PPC convocando toda a comunidade de professores que participam do curso para realizar em conjunto uma autoavaliação propositiva do nosso curso. O documento que resultou dos encontros que realizamos para tanto, tornou-se o ponto de partida e o fundamento para a reestruturação do curso que agora se encontra em vias de conclusão. Ressaltamos, assim, a importância que os processos de autoavaliação têm e a utilidade que deles podemos fazer.

A autoavaliação do curso de Ciências Naturais e da atividade docente, de certa forma, acaba por ocorrer continuamente. Esse processo se dá por meio das avaliações periódicas dos professores/disciplinas realizadas pelos estudantes todos os semestres e, sobretudo, durante o desenvolvimento da própria atividade profissional.

Outro tipo de processo avaliativo realizado pelos professores do curso são reuniões na forma de grupos de trabalho entre professores que ministram disciplinas mais intimamente relacionadas com a intenção de trocar experiências pedagógicas e melhor interconectar os conteúdos das disciplinas. Estas reuniões são, naturalmente, um ambiente propício para a avaliação de aspectos do curso e das disciplinas bem como para a própria autoavaliação dos docentes.

Além dessas avaliações do curso de caráter mais geral, muitos professores também realizam os processos avaliativos junto aos discentes em suas disciplinas. A partir das avaliações discentes, institucionais ou pontuais, os professores revisam a sua atuação em busca da melhoria da aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes.

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