Banca de DEFESA: Thaisa Xavier Chaves

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Thaisa Xavier Chaves
DATA : 21/08/2023
HORA: 14:30
LOCAL: SALA A1-04 - FACULDADE DE DIREITO - UnB
TÍTULO:

"CONSTITUCIONALISMO ACHADO NA REDE: um (re)pensar sobre o Direito Humano à Comunicação e a proteção contra novas formas de submissão maquínica".


PALAVRAS-CHAVES:

Direito humano à comunicação. Comunicação decolonial. O Direito Achado na Rua. Constitucionalismo Achado na Rede.


PÁGINAS: 94
RESUMO:

Esta dissertação é uma reflexão sobre a importância fundamental e urgente da proteção do direito à comunicação, como direito humano, irrevogável e instransponível, seja pelo ato comunicacional possibilitar as interações humanas mais simples desde os primórdios da civilização – caracterizando uma necessidade humana intrínseca, mas principalmente por ter se tornado hoje um instrumento especializado de controle de massas, por meio de uma rede dados articulada pelos detentores dos meios de produção informacional, e que, neste sentido, torna-se um grande obstáculo a ser analisado, compreendido, dissecado, e inúmeras vezes rediscutido, para colocar em ação o projeto da corrente epistemológica de O Direito Achado na Rua. Parte-se então da compreensão de que este direito carece de justificativa e reconhecimento jurídico, político e social, especialmente quando analisado no contexto do controle tecnológico dos processos comunicacionais no âmbito virtual, no que tange aos seus impactos coletivos, muitas vezes, à revelia da justiça. Inserido em uma arquitetura comunicacional em rede pensada e constituída em favor de um projeto de dominação das sociedades capitalistas modernas e que pode servir a vários propósitos, sejam ideológicos, políticos, mas principalmente mercadológicos. Trabalha-se, portanto, sob a perspectiva decolonial de uma nova compreensão da dinâmica informacional, para que os efeitos nocivos do controla da comunicação na rede mundial de computadores, que corrompem este direito humano ao promover o esvaziamento das subjetividades, diminuindo o poder de comando pessoal, por meio de recursos vários, entre eles a apropriação e o manejo de dados pessoais dos usuários da rede, possam ser desincentivados e combatidos, de modo que possa ser criado um arcabouço jurídico, de caráter teórico-prático, acompanhado de uma agenda política e econômica, que leve em conta a comunicação em uma abordagem centrada no ser humano, na sua diversidade cultural, identidade política e no controle social. Propõe-se, portanto, com o presente estudo, situar o direito à comunicação no campo virtual como dimensão dos direitos humanos sob uma perspectiva decolonial, considerando a teoria crítica do Direito Achado na Rua, como percurso político, teórico e pedagógico de resistência epistemológica.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1150035 - FERNANDA DE CARVALHO LAGE
Presidente - ***.173.968-** - JOSE GERALDO DE SOUSA JUNIOR - UnB
Externa à Instituição - NATHÁLIA VINCE ESGALHA FERNANDES - FGV
Interna - 1074055 - TALITA TATIANA DIAS RAMPIN
Notícia cadastrada em: 17/08/2023 08:35
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