PPG ECL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DEPTO ECOLOGIA Telefone/Ramal: Não informado https://www.unb.br/pos-graduacao

Banca de DEFESA: Emanuel Messias Lima da Silva

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Emanuel Messias Lima da Silva
DATA : 11/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório 03 do Instituto de Biologia - IB
TÍTULO:

"Uso do habitat e dieta de Canário-da-terra (Sicalis flaveola Linnaeus, 1766) e sua relação com a coloração ornamental da plumagem".


PALAVRAS-CHAVES:

Carotenoides; Canário-da-terra; Coloração da plumagem, habilidade no Forrageamento; Isotópos Estavéis; Sicalis flaveola, Variação Temporal de Recursos.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

A coloração ornamental da plumagem à base de carotenoides recebe um notável destaque porque os pigmentos carotenóides são adquiridos na dieta. Isso levantou a ideia de que a ornamentação à base de carotenóides atua como um sinal fidedigno da habilidade de forragear, do estatdo nutricional e de saúde, pois carotenoides também podem ser usados na manutenção de processos fisiológicos. É importante considerar que classes de idade e sexo que muitas vezes apresentam diferenças graduais na coloração da plumagem podem refletir diferenças no forrageamento. Aqui, utilizamos a razão dos isótopos estáveis de carbono (δ 13C) e nitrogênio (δ 15N) para investigar como a dieta varia entre indivíduos de canário-da-terra (Sicalis flaveola Linnaeus, 1766) de diferentes classes de idade e sexo conforme a habilidade de forrageamento ao longo do ano, e como a dieta dos machos amarelos é correlacionada com a expressão da plumagem. Foram amostrados 195 indivíduos em sete campanhas de campo entre janeiro de 2017 e março de 2018. Classificamos os indivíduos com base na cor da plumagem: fêmeas amarelas (i.e., fêmeas adultas de plumagem amarela), machos amarelos (i.e., machos adultos de plumagem amarela) e pardos (i.e., juvenis e sub-adultos de ambos os sexos de plumagem parda). Foram coletamos sangue e diferentes penas para análise de δ 13C e δ 15N. Foram mensurados variaveis colorimétricas das penas ornamentais dos machos, isto é, fronte e peito para relacionar com a dieta. Em nossos resultados, os indivíduos pardos tinham baixos valores de δ 15N em outubro de 2017 quando comparado aos outros meses e, em relação aos machos amarelo que, por sua vez, acessaram recursos de alto nível trófico. A diferença média dos valores isotópico entre as penas e sangue foi baixa e isso refletiu a valores semelhantes das penas entre as classes de cor para cada pena e, para cada pena entre as classes de cor. Observamos que os machos amarelos tinham uma maior diversidade alimentar e uma alta sobreposição do nicho em relação as fêmeas amarelas e indivíduos pardos, sugerindo uma maior variação intra-individual da dieta. Os carotenoides depositados na ornamentação da fronte e peito dos machos amarelos provém de vias de aquisição contrastantes. A matiz das penas da fronte mais avermelhado foi inversamente correlacionadas com o δ 15N, indicando que os carotenoides provém de fontes de alto nível trófico. A matiz das penas do peito mais amarelada foi inversamente correlacionada com o δ 13C e positivamente correlacionada para o δ 15N, sugerindo que os carotenoides provém de fontes basais de baixo nível trófico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUCIANO NICOLÁS NAKA - UFPE
Presidente - 1803800 - GABRIELA BIELEFELD NARDOTTO
Interno - ***.440.331-** - PEDRO DINIZ ALVES - UnB
Notícia cadastrada em: 23/02/2024 09:52
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