Banca de QUALIFICAÇÃO: MONIQUE DE AZEVEDO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MONIQUE DE AZEVEDO
DATA : 27/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: híbrido online/presencial FS UnB
TÍTULO:

"AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIDEPRESSIVO DA AYAHUASCA e DMT EM MODELO MURINO DE DEPRESSÃO".


PALAVRAS-CHAVES:

depressão, neurogênese, ayahuasca e psicodélicos


PÁGINAS: 82
RESUMO:

A depressão pode ser atribuída ao desequilíbrio ou deficiência de neurotransmissores, hipótese apoiada pela ação de várias classes de antidepressivos, que bloqueiam a recaptação de norepinefrina e/ou serotonina e dos inibidores de monoamina oxidases (MAO). O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) tem um papel crucial na depressão como regulador central da neuroplasticidade no hipocampo. Os fármacos disponíveis para o tratamento possuem limitações, e estudos têm mostrado ser a ayahuasca (Aya) uma possível opção terapêutica. A ayahuasca é uma bebida de uso ancestral produzida pela cocção do cipó Banisteriopis caapi, que contém as β-carbolinas harmina, tetrahidroharmina (THH) e harmaline, inibidoras da MAO, e das folhas de Pysicotria viridis, que contém o N,N dimetiltriptamina (DMT), agonista dos receptores de serotonina. Estudo anterior conduzido pelo nosso grupo (Colaço et al., 2020) mostrou que a ayahuasca aumentou os níveis cerebrais de serotonina, o turnover de dopamina e de BDNF no hipocampo de ratos Wistar. Esse projeto tem como objetivo investigar esse potencial utilizando ratos Wistar induzidos a depressão com lipopolissacarídeo (LPS), um modelo validado para avaliação de novos fármacos por meio da quantificação de monoaminas por LCMS/MS e de BDNF no hipocampo e avaliar parâmetros comportamentais. Adicionalmente será avaliado o número de progenitores neuronais, neurônios e células em proliferação celular. Inicialmente, seriam utilizados 126 animais divididos em 7 grupos: controle salina, controle LPS, Aya 0.5 e LPS, Aya 1 e LPS, Aya 2 e LPS, controle positivo (fluoxetine e LPS) e DMT e LPS. Após 14 dias, os animais são submetidos aos testes de campo aberto e natação forçada, posteriormente decapitados e o cérebro dissecado para obtenção do córtex préfrontal, núcleo accumbens, estriado e hipocampo, para análise por LC-MS/MS quanto aos níveis de dopamina, serotonina, norepinefrina e seus metabólitos, e ensaios de imunofluorescência para quantificar BDNF e marcadores de proliferação celular. O sangue coletado destina-se a avaliar os níveis de citocinas inflamatórias e antiinflamatórias


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - LORENA FAVARO PAVON - UNIFESP
Presidente - 1677467 - DANIELA MARA DE OLIVEIRA
Externa ao Programa - 2932843 - LAISE RODRIGUES DE ANDRADE - null
Notícia cadastrada em: 27/03/2024 12:13
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