Fomentando mentes criativas, almas inquietas e desejosas: a aprendizagem da criatividade como prática em administração
criatividade sistêmica; estudos baseados na prática (PBS); estudos baseados em arte (ABR); aprendizagem; administração.
As organizações preocupam-se com os dois constructos intrinsecamente relacionados – criatividade e inovação – sendo a criatividade considerada “semente” para a inovação e condição necessária para o sucesso dessa. Entende-se, desse modo, que a criatividade, na mesma proporção em que possa ser ensinada, pode ser aprendida e praticada no âmbito educacional. Assim, sob a óptica da teoria da prática e da estética organizacional, o fazer e o saber não se separam, num processo de emaranhamento entre produção e invenção; entre materialidade e formatividade, e entre o processo de produção do conhecimento e o conhecimento produzido. Há um desafio que se coloca no pensar o ensino da criatividade a partir de pedagogias de ensino que objetivamente colaborem com o desenvolvimento do conhecimento da criatividade a partir de uma perspectiva prática. No que tange à formação de administradores, a criatividade representa uma habilidade essencial para a inovação das práticas organizacionais. A adoção da teoria da prática fomenta a renovação da atividade de pesquisa, bem como, a prática da Administração. O presente estudo buscará, portanto, analisar como ocorre a aprendizagem da criatividade como prática, no âmbito da disciplina de “Criatividade e Inovação” do nível de graduação, na Universidade de Brasília – UnB, pela óptica dos discentes. Caracteriza-se como de natureza qualitativa e exploratória, de recorte transversal, e será realizado por meio de técnicas de coletas de dado como: relato escrito dos discentes; observação participante; entrevista em profundidade e photovoice. Para a análise dos dados será empregada a técnica de análise de conteúdo com o auxílio do software AtlasTI