Banca de DEFESA: LUCAS TOMAZ BENIGNO LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUCAS TOMAZ BENIGNO LIMA
DATA : 21/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

Laserterapia de Baixa Intensidade na cicatrização de feridas operatórias de recém-nascidos submetidos a correção cirúrgica de anomalias congênitas.


PALAVRAS-CHAVES:

Terapia com Luz de Baixa Intensidade; Anomalias Congênitas; Ferida Cirurgica; RecémNascido; Enfermagem.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Objetivo: Avaliar a efetividade da laserterapia de baixa intensidade (LBI) na cicatrização de feridas operatória de recém-nascidos submetidos a correção cirúrgica de gastrosquise (G), onfalocele (O), anomalia anorretal (AA), hérnia inguinal (HI), atresia de esôfago (AE), atresias intestinais (AI) e eventração diafragmática (ED). Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital de referência da secretária de saúde do Distrito Federal (SES/DF). A lasererapia de baixa intensidade (LBI) foi utilizada como tratamento em feridas operatórias (FO) de recém-nascidos (RNs) que passaram por cirurgias eletivas ou emergentes, para correção de problemas congênitos com alta morbimortalidade neonatal. Este estudo foi submetido ao comitê de ética em pesquisa da Universidade de Brasília (UNB) sob o parecer consubstanciado CAEE 57349722.3.3001.5553. Resultados: A utilização do LBI, produziu efeitos bioestimuladores importantes atuando diretamente na redução de edema, hiperemia e exsudato das FO. Foi identificado que a aplicação não possui um padrão homogêneo ao longo de todo o tratamento, com as doses sendo manipuladas de acordo com a resposta de reparação tecidual de cada cirurgia. A dosimetria utilizada foi de 0,2 jaules por ponto de aplicação e não apresentou efeitos deletérios, não alterou a estrutura fisiológica da FO, medicamentos em circulação sistêmica e parâmetros vitais, não sendo identificadas reações adversas ao tratamento. Os grupos cirúrgicos com maior média de doses e tempo de tratamento foram AA e D, justificado pela deiscência de FO gerada por contaminação fecal, má aderência de bolsa de ostomia, fricção e pouca mudança de decúbito. Em contrapartida, os tempos com menor redução de dias e dose necessários foram respectivamente, HI, AE, ED, AI grupos estes que não sofreram deiscências. Conclusão: Sendo assim a aplicação do LBI até o momento atual, não gerou danos ou eventos adversos aos recémnascidos, consistindo em dose segura para todas cirurgias realizadas, todavia os riscos de reações adversas embora mínimos, não deve ser descartado na população do estudo e segundo alguns autores acredita-se que o maior risco caso seja hipersensibilidade a radiação não ionizante. Dentre os benefícios identificados citam-se, redução do edema, hiperemia, processo inflamatório, exsudato e de deiscências, evitando consequentemente reabordagens cirúrgicas e reduzindo o tempo de internação na UTIN, tendo em vista que o tempo de cicatrização da FO é excepcionalmente mais rápido e mais humanizado, sem métodos que envolvam perfuração ou dor aos RNs, tornando-o tratamento adjuvante ideal e potencializador aos tratamentos convencionais de rotina da UTIN.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1792478 - CASANDRA GENOVEVA ROSALES MARTINS PONCE DE LEON - nullExterno à Instituição - GUILHERME DA COSTA BRASIL - UDF
Presidente - 1528100 - LAIANE MEDEIROS RIBEIRO
Externa ao Programa - 2000722 - MICHELLE ZAMPIERI IPOLITO - null
Notícia cadastrada em: 08/01/2024 14:39
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