Banca de DEFESA: Pedro Henrique Alves Santos

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Pedro Henrique Alves Santos
DATA : 29/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: FCE SALA DE ATOS
TÍTULO:

Gastos Catastróficos no Brasil e no Distrito Federal: Evolução, distribuição e fatores associados


PALAVRAS-CHAVES:

Gasto Catastrófico em Saúde; Gastos em Saúde; Economia e Organizações de Saúde.


PÁGINAS: 86
RESUMO:

ntrodução: Os sistemas de saúde fornecem serviços preventivos e curativos que podem fazer a diferença na saúde das pessoas. No entanto, a falta no acesso a esses serviços pode levar os indivíduos a pagar proporções catastróficas de seu orçamento disponível e empurrar muitas famílias para a pobreza. Objetivo: Investigar a evolução da prevalência de gastos catastróficos em saúde no Brasil e no Distrito Federal em três momentos distintos (2003, 2009 e 2018), seus fatores associados e eventuais disparidades na distribuição da prevalência por recorte socioeconômico. Metodologia: Foram utilizados dados das três últimas edições da Pesquisa sobre Orçamentos Familiares (2002/2003; 2008/2009 e 2017/2018). A prevalência de gasto catastrófico foi mensurada pelo percentual do orçamento e da capacidade de pagar (consumo menos despesas com alimentação e moradia), contemplando os limiares de 10, 25 e 40%. Verificou-se se características dos domicílios, das famílias e dos chefes de família influenciam a chance de incorrer em gastos catastróficos em saúde. Os domicílios foram estratificados por decis (Brasil) e quintis (Distrito Federal) da renda, consumo e escore de riqueza. Resultados: Houve aumento da prevalência entre 2003 e 2009 e leve redução em 2018 no Brasil e no Distrito Federal, mas se mantendo em patamares superiores a 2003. O escore de riqueza no Brasil mostrou efeitos distribucionais mais acentuados entre pobres e ricos, sendo os pobres os mais afetados pelos gastos catastróficos. A prevalência dos gastos catastróficos no Brasil foi positivamente associada com a presença de idosos, idade e sexo feminino do chefe de família, área rural, recebimento do benefício do governo e algum grau de insegurança alimentar. Já no Distrito Federal, o modelo foi pouco sensível para identificação dos fatores de risco e de proteção dos gastos catastróficos. Conclusões: Os resultados mostram a importância da padronização metodológica para mensurar os gastos catastróficos em saúde ao longo do tempo, dado que nossos resultados sugerem uma redução da prevalência entre 2009 e 2018, diferentemente do apontado na literatura brasileira sobre o tema. Ademais, as famílias mais pobres são as mais afetadas pelos gastos catastróficos, necessitando de políticas mais efetivas para mitigar esse impacto negativo


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1681340 - EVERTON NUNES DA SILVA
Interna - 2102264 - DAYANI GALATO
Externa à Instituição - FABIOLA SULPINO VIEIRA - IPEA
Externa à Instituição - ERIKA SANTOS DE ARAGÃO - UFBA
Notícia cadastrada em: 18/04/2024 11:21
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