Banca de DEFESA: Sylvia de Sousa Faria

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Sylvia de Sousa Faria
DATA : 04/11/2022
HORA: 09:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

ANÁLISES COMPUTACIONAIS SOBRE A FÍSTULA ÁTRIO-ESOFÁGICA DURANTE O PROCEDIMENTO DA ABLAÇÃO CARDÍACA POR RADIOFREQUÊNCIA


PALAVRAS-CHAVES:

fístula átrio-esofágica; resfriamento esofágico; fibrilação atrial; ablação cardíaca por radiofrequência.


PÁGINAS: 92
RESUMO:

A Fibrilação Atrial (FA) é uma doença que acomete cerca de 2,5 % da população mundial. E consiste em uma desordem do ritmo elétrico atrial no coração. Atualmente, a técnica mais utilizada para o tratamento da FA, quando permanente, é a Ablação Cardíaca por Radiofrequência (ACRF). A ACRF é um procedimento pouco invasivo que por meio do eletrodo de ablação, com o uso da Radiofrequência (RF) e o efeito Joule, aquece o tecido e provoca a destruição celular no ponto ablado. Apesar de eficiente, a ACRF pode gerar complicações graves, pois o aquecimento gerado pode atingir os órgãos próximos ao átrio esquerdo (AE), como o esôfago. Entre as lesões térmicas, que podem ocorrer, está a Fístula Átrio-Esofágica (FAE). A FAE é um tubo comunicante entre o AE e o esôfago, que pode surgir devido ao superaquecimento dos órgãos, levando o paciente a óbito. Dessa forma, esta tese propõe desenvolver simulações computacionais da ACRF, com modelos 2D e 3D, com estudos que analisem situações que possam prevenir e/ou evitar a FAE com e sem resfriamento da parede esofágica (PE). Alguns estudos já foram desenvolvidos, o primeiro estudo desenvolvido, uma análise da profundidade da lesão térmica com diferentes espessuras dos tecidos durante a ACRF, com e sem resfriamento esofágico, mostrou: (i) o resfriamento não alterou o procedimento de ACRF – foi possível fazer uma ablação efetiva com resfriamento; (ii) diminuiu o tamanho da lesão e no cenário com o tecido de menor espessura tornou a ACRF possível; e (iii) associou o tamanho da lesão - a temperatura do eletrodo de ablação e ao tempo. O segundo estudo, uma análise da propagação de calor durante o resfriamento da PE, o modelo apresentou fluxo sanguíneo, mostrou que: (i) durante o resfriamento, a temperatura dos órgãos internos diminui, mas não alteram a ACRF; e (ii) o resfriamento retarda a propagação de calor. O terceiro estudo, uma análise do efeito da angulação do eletrodo de ablação na propagação de temperatura durante a ACRF, mostrou a profundidade da lesão é maior nas angulações mais próximas da horizontal. Além de confirmar as descobertas dos outros estudos. A obtenção de dados sobre uma ACRF mais segura, a análise de temperatura interna dos órgãos adjacentes ao átrio esquerdo, o tamanho das lesões térmicas e o melhor posicionamento do eletrodo de ablação mostram uma possibilidade informar e precaver a formação da FAE. Outros estudos vão ser desenvolvidos para maior aprofundamento no tema.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - FÁTIMA MRUÉ - UFG
Externo à Instituição - TALLES MARCELO GONÇALVES DE ANDRADE BARBOSA - PUC-GO
Interno - 404943 - ADSON FERREIRA DA ROCHA
Interna - 2293952 - FLAVIA MARIA GUERRA DE SOUSA ARANHA OLIVEIRA
Interno - 3374036 - JOAO LUIZ AZEVEDO DE CARVALHO
Notícia cadastrada em: 01/11/2022 09:13
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